4 artistas mineiros para você ficar de olho em 2022

Do samba ao Rap, Minas Gerais é um grande antro de novidades musicais que despontam para o Brasil; conheça algumas

Reprodução/Instagram/Montagem
Conheça 4 artistas mineiros para ficar de olho em 2022 (foto: Reprodução/Instagram/Montagem)
 

Minas Gerais tem uma imensa tradição em revelar grandes nomes para o cenário musical brasileiro nos mais diversos gêneros. Entre as grandes revelações recentes da música, fica impossível não citar nomes como Djonga (Belo Horizonte), destaque do rap nacional, e Marina Sena (Taiobeiras), que alcançou o mainstream do pop BR com seu hit Por Supuesto. Mas a coisa não para por aí.

 

A todo momento, somos presenteados com novos artistas que, antes de estourarem para o Brasil, acabam agitando a cena musical de Minas. Por isso, o Portal Uai vai listar para você 4 artistas mineiros para você ficar de olho em 2022:

Nobat

Nobat é um cantor que exala extrema brasilidade em sua música, que mescla elementos do samba, música eletrônica, bossa nova e rock. Tudo isso foi bem condensado no último single lançado pelo artista, Me Deixa Sambar.

A música chega junto a um clipe que exalta as belezas da capital Belo Horizonte, urbana e pulsante. Abrilhantando a nova empreitada do artista, o single ainda tem as participações de BNegão e Elza Soares. Confira: 

“Senti muita emoção e acredito que foi ali, ao ouvir sua voz (Elza Soares) cantando enquanto rodamos o clipe, que me caiu a última ficha de que, ao mesmo tempo, realizei esse sonho incrível de trabalhar com uma das maiores cantoras da história da MPB, mas que também a perdemos. Artistas como Elza não vão embora, sua arte e sua vida ecoarão em nós para sempre. O que importa é o que faremos com isso. Como a própria rainha diz no fim da canção: ‘Se liga, Brasil: eu quero ver a gente sambando (sonhando) de novo’”, explicou Nobat, que é cria do Bairro Padre Eustáquio, região noroeste de BH.

 

Além do novo single, outras músicas do artista valem o ‘confere’, como Menina Erê, Mal Secreto e Cárcere

Paige 

Dando novos rumos à sua carreira solo, a cantora Paige, que pertence ao Mob feminino Fenda, mistura ritmos e aposta em novas sonoridades para fazer uma música pop cheia de originalidade. Aos 24 anos, a mineira da capital faz um R&B com influências do Reggaeton, Pop e Trap.

O que há de mais recente sobre Paige veio ao mundo no dia do seu aniversário. A música, inclusive, se chama Cara, hoje é meu aniversário. A canção acompanha um beat na levada da música latina e versos cheios de influência do trap norte-americano, alguns até em inglês. 

“Isso faz parte da minha personalidade, da minha vivência e do meu vocabulário. Sempre que ouvir uma música minha pode esperar pelo menos um trecho em inglês”, explicou a própria cantora. Outra música que reflete bem as influências de Paige é Cafuné, em parceria com o rapper Pejota. 

Nath Rodrigues

Nascida em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte, Nath Rodrigues foi definida como “cantora, compositora, multi-instrumentista, educadora musical e investigadora das artes cênicas”. Com disco de estúdio na bagagem, ela está preparando o segundo da carreira e já deu uma pequena amostra do que está por vir.

Em março, ela lançou o single Verso de Céu, que abre os caminhos para o novo disco, intitulado Fio. A música foi feita em parceria com outra musicista, chamada Táskia Ferraz. “A Táskia me apresentou um trechinho dessa canção e me sugeriu que a completasse. Ouvindo a harmonia e também o ritmo, que já era um xote, fiquei com vontade de contar uma história, de tramar um enredo e de criar imagens. É minha forma favorita de criar”, disse Nath.

 

Verso do Céu tem uma levada envolvente, com versos que carregam a influência da dinâmica do forró, mas embalados por um mashup de elementos orgânicos, como triângulo e outros instrumentos de percussão, e um beat característico do lofi hip hop. 

 

Oreia

Oreia é um grande expoente do rap nacional e está retomando sua carreira, após desfazer seu duo com outro rapper mineiro, Hot, que foi acusado pela então namorada de ser abusivo enquanto ela estava grávida.

 

O disco da dupla, intitulado Rap de Massagem, foi um dos grandes acontecimentos de 2019 e trazia um rap desprendido dos estereótipos de masculinidade, algo que Oreia segue fazendo, agora sozinho, com seu álbum de estreia, Gangsta da Roça.

Oreia, ou Gustavo Rafael Aguiar, seu nome de batismo, é natural da cidade de Medina (MG), na divisa com a Bahia. Com o fim da dupla, foi lá que ele encontrou refúgio, na casa dos pais, para dar início ao seu comeback.

 

"Eu nasci na roça, então, nessa nova fase, voltei para mim, voltei para dentro, é mais eu. O Gangsta da roça é o resultado desse período de um ano de solidão que passei na roça, com os bichos, com as plantas, com meus pais. Eu sou esse cara, nasci na roça, estou morando na roça, sequer tenho parentes aqui em BH", disse o artista para o Estado de Minas.

 

O disco é compacto e dá o recado de maneira objetiva. O primeiro single lançado foi Pepinas, que veio a público em março. O artista assinou com a Sony, que ficará encarregada pela distribuição. 

 

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