Com show emocionante, Ana Carolina abriu a turnê 'Fogueira em alto-mar', no KM de Vantagens Hall

No repertório, além de canções que marcaram a carreira da intérprete, versões para músicas de Roberto Carlos, Rita Lee, Preta Gil e Amy Winehouse

por Helvécio Carlos 16/06/2019 12:55

Helvécio Carlos/E.M./D.A Press
Ana Carolina abriu a turnê do novo disco em BH no fim de semana (foto: Helvécio Carlos/E.M./D.A Press)
No camarim do KM de Vantagens Hall, logo após o show de estreia da turnê Fogueira em alto-mar, Ana Carolina não escondia a alegria daquela apresentação. "Fiquei muito emocionada. Me segurei para não chorar porque sou meio chorona", disse entre os cumprimentos de fãs e familiares que ela recebeu. Ana contou que mesmo tendo dedicado-se durante um mês e meio à produção, não tinha a menor noção do que aconteceria em cena. "Estrear é uma coisa angustiante (no bom sentido). Mas entre uma canção e outra consegui sentir a recepção daquelas canções, do roteiro, da parte plástica do show", analisou.

 

 


Em quase duas horas de show, Ana Carolina apresentou as faixas do seu mais recente EP - 'Não tem no mapa', 'Fogueira em alto-mar', 'Da Vila Vintém ao fim do mundo', '1296 mulheres', 'Não tem no mapa' e 'Canção antiga'; versões para sucessos de Roberto Carlos ('Namoradinha de um amigo meu'), Rita Lee ('Agora só falta você'), Preta Gil ('Sinais de fogo'), Djavan ('Meu bem querer'), Lulu Santos ('Toda forma de amor'), Cazuza ('Brasil'), Amy Winhouse ('Back to black' que ganhou o nome em português de 'Eu no breu') e, claro, alguns de seus grandes sucessos como 'Rosas', 'Quem de nós dois', 'É isso aí'. O público vibrou ainda com a pandeirada entre Ana e seus músicos Thiago Anthony, Theo Silva, Marcos Maia e Leo Reis. O público não só vibrou mas como acompanhou Ana, com entusiasmo, em todas as canções. 

 

 

 

Fogueira em alto-mar, o 11º da trajetória da intérprete, será lançado em três etapas. A primeira já está nas plataformas digitais com seis faixas. As outras canções serão conhecidas dias 28 de junho e 26 de julho. Em entrevista ao Estado de Minas, a  cantora, natural de Juiz de Fora, acredita que o novo trabalho a reconecta com o início de sua estrada musical, no fim dos anos 1990. “Ele traz muito daquele começo. Um repertório romântico, uma presença forte do violão. E eu retomei muito o meu lado compositora, seja com parcerias antigas ou novas”, comentou.

 

 

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