Maria Bethania e Zeca Pagodinho emocionam público em BH

Em duas horas de show, a dupla apresentou canções marcantes da carreira de ambos

por Helvécio Carlos 06/05/2018 11:19
Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )

Zeca Pagodinho e Maria Bethania falaram quase nada com a plateia, nas duas horas que estiveram no palco do KM de Vantagem Hall. Nem precisou. A alegria e simpatia dos dois era evidente em cada uma das cerca de 40 canções do roteiro, dividido em blocos. Abriram a noite juntos, cantando De Santo Amaro a Xerem, composição de Caetano Veloso especialmente para marcar o encontro da dupla. Na sequência, sucessos do repertório de cada um.
Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press )

A paixão pelo carnaval carioca ganhou destaque com enredo da Mangueira (Menina dos olhos de Oya, enredo que homenageou Maria Bethania no carnaval de 2016) e da Portela (Portela na avenida, do carnaval de 1972).  Foi um rio que passou em minha, composição de Paulinho da Viola, lançada nos anos 1970  também foi lembrada.

No finalzinho da apresentação, Zeca, bem humorado, disse que pela primeira vez cantava com uma diva. "É uma  responsabilidade muito grande", afirmou. "E ela acha que sou um cantor", emendou ao ser interrompido por ela. "Acho não. É um grande cantor", elogiou a baiana sob aplausos da plateia.

"O Zeca é um intérprete raro. Fico impressionada com a sabedoria que ele tem da música popular brasileira. Ele me mostrou isso imediatamente quando  me convidou. Eu sou a pessoa mais dificil que alguém possa imaginar que o Zeca goste. Mas ele gosta!". Foi a vez do músico de Xerem interromper a diva: "Esse cara sou eu", perguntou com um sorriso antes de dar sua versão para Chão de estrelas, de Silvio Caldas.

Zeca e Bethänia encerram a noite com Deixa a vida me levar e O que é, o que é.

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