De olho na audiência, romance lésbico de 'Em família' ganha novos rumos

Envolvimento entre personagens de Giovanna Antonelli e Tainá Müller pode ser causa de rejeição

21/04/2014 18:16

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.

TV Globo/Divulgação
Romance de Marina e Clara não chegou a ''emplacar'' como o de Félix e Niko, em 'Amor à vida' (foto: TV Globo/Divulgação)
Quem acompanha 'Em família' (Globo) já deve ter percebido uma mudança sutil no ensaio de romance entre Clara (Giovanna Antonelli) e Marina (Tainá Müller). Até o beijo que Marina deu em sua musa, no capítulo de quinta-feira, foi apenas de raspão. Na verdade, uma espécie de recuo estratégico, que pode ter relação com os baixos índices de audiência da novela de Manoel Carlos.

 

Veja fotos de Giovanna Antonelli, Tainá Müller e Reinaldo Gianechinni juntos

 

Não é o único problema da produção, mas muitos telespectadores têm criticado a inserção, às vezes forçada demais, de tramas gays nos folhetins da Globo, como em 'Joia rara', envolvendo os personagens de Marcelo Médici (Joel) e Armando Babaioff (Aderbal) – àquela altura da novela, totalmente dispensável. No caso específico de 'Em família', a rejeição ao romance da dona de casa com a fotógrafa parece maior.

 

Explica-se: Marina é vista como uma predadora que, apesar do jeitinho gentil e doce, se infiltra numa família feliz (aparentemente) pelo simples desejo de ter a mulher que julga ser a dos seus sonhos. Parece até o filme 'Atração fatal', que Adrian Lyne rodou em 1987, guardadas as diferenças.

 

Em recente capítulo, uma conversa de Marina com a parceira de sempre, Vanessa (Maria Eduarda de Carvalho), deixa claro esse comportamento da moça. A amiga colorida diz que ela só batalha por Clara porque ainda não a pode ter. E que ela, Vanessa, que está sempre por perto, já viu essa situação outras vezes.

 

O fato é que os novos capítulos, que teriam sido reeditados pelo autor, vão mostrar Clara tentando se acertar com o marido, Cadu (Reynaldo Gianecchini), não só pelo fato de ele estar doente e de terem um filho, Ivan (Vítor Figueiredo), mas porque realmente o ama e quer manter o casamento.

 

Isso não significa que Maneco tenha desistido do romance lésbico, mas poderá encaminhá-lo de uma forma mais bem elaborada, melhorando primeiramente a postura de Marina e dissipando dúvidas sobre seu verdadeiro interesse, assim como o de Clara, já menos dividida. Quem sabe assim seduza o público.



MAIS SOBRE MEXERICO