Carla Diaz 'parecia possuída' nos filmes sobre o caso Richthofen

Diretor Mauricio Eça revelou detalhes dos bastidores dos filmes e complementa que a atriz se entregava as gravações e saia 'destruída'

Reprodução/Instagram/Edição: ODia
Carla Diaz na personagem, Suzane Von Richthofen (foto: Reprodução/Instagram/Edição: ODia)

Carla Diaz é a protagonista dos dois filmes sobre o crime que envolveu a família Richthofen, ocorrido em São Paulo no ano de 2002. O delito chocou todo o país e ganhou notoriedade ao ser descoberto que a filha, Suzane, teria sido a maior articuladora do assassinato dos pais, contando com a ajuda do namorado e do irmão dele, Daniel e Cristian Cravinhos.

 

Carla interpreta Suzane em ambos os filmes, A menina que matou os pais e O menino que matou meus pais, ambos são baseados nos depoimentos dos acusados. O primeiro mostra a história na pesrpectiva de Suzane e o outro na visão de Daniel, o namorado que se diz manipulado por ela.

 

O diretor do longa, Maurício Eça, cedeu uma entrevista a Maire Claire contando alguns detalhes e curiosidades das gravações, como o emocional da atriz no momento e sua transformação para a personagem. 

Ela estava emocionalmente preparada. A alegria dela tirava um pouco da densidade dos bastidores, mas em frente à câmera parecia possuída. Ela é muito intuitiva também.

Revela Maurício

 

Os longas estavam marcados para estrear em abril de 2020, mas ambos foram adiados devido a pandemia do novo coronavírus. A estreia deve acontecer ainda em 2021, de acordo com a Maire Claire

Buscamos atrizes que tivessem vontade de fazer a personagem e com características físicas parecidas com as dela. Precisava ser talentosa e estar muito afim, porque não é um personagem fácil. Convidamos algumas atrizes, conhecidas e desconhecidas, para um teste. No teste da Carla, já tive a sensação de que era ela. Ela personificou muito rápido, colocou a alma e fez como eu imaginava.

Conta o diretor

 

Ele ainda comentou a participação da atriz no BBB, e declarou: "Ela é leve, é uma atriz e mulher muito inteligente". A respeito do prêmio, ele acredita que algumas características podem levar Carla à final: "Alegria, doçura, espontaneidade. Ela fala com o coração, e pode se arrepender, mas não faz por mal. Quer cuidar das pessoas, quer ajudar, está disponível para o outro, não só para si mesma."

Vale lembrar que o casal foi condenado a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos, irmão de Daniel, foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão. 

 

Assista ao trailer!