A programação cultural do Palácio das artes não vai sofrer nenhuma alteração  neste fim de semana. Depois do susto de uma pane no tranformador que gerou um apagão na noite de quarta (27),  a situação está sob controle, de acordo com a assessoria de imprensa da Fundação Clóvis Salgado (FCS). "A casa já está funcionando a pleno vapor desde hoje (28) de manhã. Inclsuive temos a abertura de uma exposição importante aqui", frisou a presidente da FCS, Eliane Parreiras. 

 

 

 

Na ocasião, ocorria o espetáculo teatral "Vinte", às 19h, na sala João Ceschiatti, e o concerto "Música e Cinema", às 20h30, com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, no Grande Teatro. Os espectadores tiveram que ser retirados, mas não houve tumulto.

 

Inicialmente, o Corpo de Bombeiros informou que tratava-se de incêndio em um gerador que fica no estacionamento. Mas, logo corrigiu a informação. A FCS esclareceu, por meio de nota, que não houve incêndio. A queda de energia do local aconteceu devido a um problema técnico localizado em um transformador. "O sistema elétrico, por medida automática preventiva, funcionou perfeitamente e interrompeu o fornecimento de energia ao Palácio das Artes. Também por medida de segurança, o Corpo de Bombeiros foi chamado ao local e avaliou não haver risco. Por volta das 23h, a energia elétrica já havia sido reestabelecida", informou.

 

CEMIG

Entre os destaques do agenda do fim de semana estão os shows do cantor mineiro Emmerson Nogueira, na sexta (29), e de Toquinho e Badi Assad, no sábado (30). O Grande Teatro, inclusive, vai passar a se chamar Grande Teatro Cemig Palácio das artes já que a companhia se tornou a partir desta quinta (28) a patrocinadora máster da instituição.

 

Eliane Parreiras ressaltou a importância dessa parceria. Ela explicou que os recursos - que serão de R$5 milhões distribuídos em 2 anos - serão destinados para melhorias na infraestrutura tanto do Grande Teatro como de outros espaços da FCS e do Palácio das artes,  além de possibilitar a ampliação da programação e do acesso. "Esses recursos privados vêm se somar aos recursos orçamentários e vão possibilitar realizar mais projetos gratuitos ou com custos mais acessíveis, além de ampliar o volume e a pluralidade dessa programação. Ela vai ser mais plural, com grupos locais, do interior, inclusive participando de editais. É um benefício não só para o cidadão, como para o visitante e a classe produtiva cultural. Todos vão se beneficiar", frisou.