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No programa, ele se solidarizou com a atriz e apresentadora e questionou a decisão do juiz Giordano Resende Costa, que proferiu a sentença alegando que Iozzi danificou a moral de Mendes e que "sua liberdade de expressão deve ser usada de forma consciente e responsável". "Quem é árbitro desses valores humanos? O senhor? O ministro Gilmar Mendes?", questionou Boechat.
"Ora, ministro Gilmar Mendes, me desculpe, eu vou colocar como minhas as declarações da Monica Iozzi. Não que tenha me ocorrido à época, mas não acho que não me parece que o ofendo quando digo ao senhor diante desta e de outras decisões suas que não sei o que esperar do senhor. Suspeito, aliás, que as pessoas mais íntimas possam dizer ao senhor que não sabem o que esperar do senhor. A natureza humana é tão misteriosa... Quem é capaz de dizer o que pode se esperar do senhor? Por que eu sou obrigado a dizer que só posso esperar do senhor coisas bonitinhas, maravilhosas?", começou dizendo.
O caso foi comparado ao de repórteres no Paraná processados por diversos juízes após denunciar gastos exorbitantes com magistrados no estado: "Esse tipo de conduta está no mesmo nível daquelas que tentaram condenar os jornalistas da Gazeta do Povo, no Parará, porque apontaram ganhos abusivos de magistrados na justiça paranaense. É o mesmo tipo de ação que tenta coibir e censurar a liberdade de imprensa".
Ricardo Boechat acusou o ocorrido de ser baseado em corporativismo e questionou a intolerância de Gilmar Mendes: "Até que ponto eu posso achar que essa decisão é um resultado do temor ou do corporativismo? É um direito meu fazer essa especulação. Então, ministro Gilmar Mendes, como o senhor faz todo maldito dia considerações na imprensa, algumas delas eu acho acachapantemente ridículas, malucas, acho tudo. É um direito meu. Desde quando o senhor pode achar que não posso dizer do senhor mesmo diante de decisões suas que eu não sei o que posso esperar do senhor?".
Em nota divulgada para a imprensa, a assessoria de Monica Iozzi anunciou que vai recorrer da decisão. "Vale ressaltar que a atriz reafirma que não houve qualquer tipo de ofensa ao ministro, mas sim a expressão de uma opinião sobre um fato público a respeito do julgamento de um médico que chocou o país. Médico acusado e condenado por ter abusado sexualmente de dezenas de suas pacientes", dizia a publicação.
Outras personalidades comentaram o caso. "Força contra esse absurdo. Tamo junto", escreveu o escritor e ator Gregorio Duvivier no Twitter. A atriz Patricia Pillar disse que prestava "total solidariedade" e Bruno Mazzeo classificou o assunto como sério. "Tô com @Srta_Iozzi e não abro!", divulgou ele.
Assista à declaração do jornalista e apresentador: