Carnavalesca, teatral e cantora, Maria Alcina celebra 40 anos de carreira em show

Cantora se apresenta nesta sexta-feira, no Teatro Bradesco

por Ailton Magioli 26/09/2014 09:09

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

CORREÇÃO:

Preencha todos os campos.
JARDIEL CARVALHO/DIVULGAÇÃO
(foto: JARDIEL CARVALHO/DIVULGAÇÃO)
Recém-chegada da cidade natal, onde cantou para uma multidão em praça pública – e ainda recebeu moção de aplausos da Câmara Municipal e placa alusiva à data da Prefeitura Municipal –, Maria Alcina lembra que sempre visitou Cataguases, na Zona da Mata de Minas. “Só não moro lá por força das circunstâncias de trabalho”, diz a cantora, que faz apresentação única nesta sexta, no Teatro Bradesco, do show de lançamento do CD De normal (Bastam os outros), com o qual comemora 40 anos de carreira.

Acompanhada de Rovilson Pascoal (guitarra e direção musical), André Bedurê (contrabaixo), Fernando T.RZ (teclados) e Gustavo Souza (bateria), Maria Alcina interpreta o repertório do novo disco na íntegra, além de acrescentar o clássico Fio Maravilha, de Jorge Benjor, como ela diz, o fio condutor de toda história. Mais de quatro décadas depois da consagração popular com a canção – recebeu menção honrosa do júri popular e venceu a fase nacional do 7º Festival Internacional da Canção (FIC), de 1972 –, a cantora diz que a música de Benjor teve também trajetória histórica no contexto em que veio à cena.

Além de inéditas de Arnaldo Antunes (a faixa-título), Zeca Baleiro (Eu sou Alcina) e Karina Buhr (Cocadinha de sal), o disco tem releituras de clássicos de Adoniran Barbosa (Dondoca), Chico Anysio e Haydee de Paula (Não se avexe, não, gravada originalmente por Dolores Duran) e Oswaldo Nunes (Segura esse samba). A cantora faz dueto com Ney Matogrosso em Bigorrilho, de Sebastião Gomes, Paquito e Romeu Gentil, em um dos momentos mais marcantes do novo trabalho. O aguardado DVD do disco, gravado no Auditório Ibirapuera, de São Paulo, sairá em março do ano que vem.

Para a cantora, ter completado quatro décadas de carreira no Brasil é um marco. “Chegou uma hora em que achei que não ia conseguir me estabelecer como cantora”, afirma, recordando as dificuldades que enfrentou para se manter do jeito que é. Carnavalesca? Caricata? Vedete? Sim, como faz questão de dizer a própria Maria Alcina, ela é tudo isto e muito mais, “com um jeito de cantar que é, também, expressão de uma cantora”. Ela garante que De normal (Bastam os outros) reúne todas as Marias Alcinas que o público conhece e gosta.

SAIBA MAIS

Encontro inesquecível

Na Praça Rui Barbosa, em Cataguases (MG), Maria Alcina teve a oportunidade de se reportar aos tempo de menina na cidade natal, onde, no footing de outros tempos, moças (por dentro) e rapazes (por fora) circulavam pelo lugar em busca das primeiras emoções amorosas. “E ali eu cantei comemorando 40 anos de carreira e o público compareceu. Foi inesquecível”, emociona-se ela, que diz ter experimentado verdadeira renovação artístico-espiritual na praça, no fim de semana passado, onde permaneceu por mais de meia hora depois de encerrado o show, só para tirar fotos com os fãs.

DE NORMAL BASTAM OS OUTROS
Show de lançamento do disco de Maria Alcina, nesta sexta, às 21h. Teatro Bradesco, Rua da Bahia, 2.244, Lourdes. Ingressos: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia-entrada). Informações: (31) 3516-1360.
 
Ouça 'Cocadinha de Sal', parceria da cantora com Karina Buhr para o álbum 'De normal (bastam os outros)':
 
 

MAIS SOBRE E-MAIS