Relembre famosos que sofreram após o uso de cigarro eletrônico

Vapes podem provocar consequências tão nocivas quanto o cigarro comum, incluindo doenças pulmonares e cardiovasculares e câncer

Reprodução/Instagram/Montagem
Lucas Viana, Solange Almeida e Zé Neto sofreram com o uso do cigarro eletrônico (foto: Reprodução/Instagram/Montagem)

O uso de cigarro eletrônico, também conhecido como vape, tem gerado cada vez mais problemas de saúde e casos de internações, inclusive entre os famosos.

O uso do "aparelho da moda" entre os jovens, são os vaporizadores que, na maioria das vezes possui nicotina líquida acompanhada de essências com sabores que podem ser doces ou mentoladas. Esses aparelhos possuem quase 60 mg de nicotina por ml do líquido, enquanto os tradicionais se limitam a 1 mg da substância. O vape aumenta em 42% as chances de o usuário ter um infarto.

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu na última quarta-feira (06/07) manter a proibição de venda de cigarros eletrônicos no Brasil e ampliar a fiscalização para cobrir o mercado irregular dos dispositivos, à importação e à propaganda dos famosos vapes. A restrição começou em 2009, mas a comercialização continua correndo de forma ilegal no Brasil e chegam a ser utilizados por cerca de 3% da população adulta brasileira, segundo pesquisa Datafolha.

 

Recentemente, o modelo Lucas Viana revelou que foi socorrido às pressas, durante uma festa, e foi parar no hospital após usar um cigarro eletrônico.

 

"Estava na festa e, de repente, me faltou ar de um jeito surreal. Não vinha nada, parecia que estava entupido de saliva. Não sei explicar. Eu tentava puxar [e o ar não vinha]. Fui socorrido por uma ambulância e ali já começaram a me dar um aparelho de oxigênio", contou na época.

 

O campeão de A Fazenda 11, reality show da Record TV, prometeu deixar de fazer uso do dispositivo: "Isso aqui, a partir de hoje, não vai mais fazer parte da minha vida. Fica o alerta, o negócio é sério. Esse é o preço de não ter escutado e dado credibilidade para todas as notícias que já alarmavam os perigos do uso de cigarro eletrônico".

Em abril deste ano, a cantora Solange Almeida contou em entrevista exclusiva ao Domingo espetacular, da Record que sofreu muito após o uso do cigarro eletrônico. Ela se tornou dependente do produto no começo da pandemia de Covid-19 e disse ter perdido a capacidade de cantar como antes, a forrozeira precisou pausar a carreira.

 

A artista confessou que, começou como uma brincadeira entre amigos, quando conheceu o cigarro eletrônico, em 2020. Solange  revelou que chegou até 15 cigarros eletrônicos por mês.

"Eu perdi toda a vontade do mundo de cantar. Comecei a ficar com a mucosa ressecada, dificuldade para cantar e para respirar".

Solange Almeida

"Eu não conseguia atingir os tons na mesma facilidade que eu tinha antes. O uso indevido do cigarro eletrônico quase culminou na perda total da minha voz e do meu emocional por inteiro. Me tirou do chão, de verdade", lamentou a ex-vocalista do Aviões do Forró.

Após ser diagnosticado com coronavírus, no final do ano passado, Zé Neto, da dupla sertaneja com Cristiano, descobriu uma doença no pulmão por conta do uso do dispositivo. Na época, precisou realizar tratamento ao que foi identificado pelos médicos como "foco de vidro", motivo pelo qual ele sentia um pouco de faltar de ar para cantar. 

 

"Realmente passei por um problema sério no pulmão devido a cigarro, esses Vapes. Inclusive, dou um alerta para quem mexe com essa porcaria... Para com isso porque é um cigarro como qualquer outro e faz mal do mesmo jeito ou até mais", desabafou o cantor.