As aventuras de Tintim terá continuação

Personagem de história em quadrinhos Tintim completou 90 anos na quinta-feira passada

por AFP 13/01/2019 08:00
Columbia Pictures/Divulgação
Steven Spielberg dirigiu o primeiro filme, produzido por Peter Jackson. No segundo título, os diretores trocam de função (foto: Columbia Pictures/Divulgação )

O personagem de HQ Tintim, que completou 90 anos na quinta-feira passada, será protagonista de um segundo filme dos diretores de Hollywood Peter Jackson e Steven Spielberg, assim como – talvez – de um quadrinho inédito, indicou uma editora francesa.

No fim do ano, foi assinada uma “opção” para uma segunda parte de As aventuras de Tintim no cinema, a cargo, assim como a primeira (O segredo do licorne, 2011), de Jackson e Spielberg, afirmou a uma rádio francesa Benoît Mouchart, diretor editorial do selo dedicado a quadrinhos Casterman. Desta vez, os papéis serão trocados: Jackson, produtor do primeiro, dirigirá o segundo.

“Existem várias possibilidades. Pode ser uma mistura de O cetro de Ottokar e O caso girassol”, disse Mouchart. “Quando existe uma trilogia em Hollywood, o segundo (título) é um pouco mais sombrio”, afirmou.

Em entrevista ao site norte-americano Polygon no final do ano passado, Jackson explicou que, depois de ter se concentrado em um roteiro adaptado de O templo do sol, dava-se a liberdade de escolher entre “a variedade” de histórias do famoso jornalista e de seu cachorro Milu criadas pelo belga Hergé.

Na vertente editorial, é provável que neste ano seja lançado um novo quadrinho, uma opção considerada há vários anos. “Adoraria publicar neste 2019 um inédito Tintim e o termo-zero”, explicou Mouchart. “É um argumento interessante, muito mais completo que A alfa-arte. A história está finalizada, mas o desenho ainda não foi completamente pintado”, informou.

Hergé começou a trabalhar neste quadrinho no final dos anos 1950, depois de Tintim no Tibete. Mas não foi além das oito primeiras lâminas, que desenhou a lápis. A primeira lâmina de Tintim no país dos sovietes apareceu em 10 de janeiro de 1929 no jornal católico belga Le Petit Vingtième.

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