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Rafael Ilha é condenado por injúria e racismo contra mineiro: 'Negão viado'
Ex-integrante do Grupo Polegar, atacou Cristiano de Andrade, de Belo Horizonte, pela internet. Decisão não cabe recurso
O Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) decidiu manter a condenação de Rafael Ilha por ofensas contra Cristiano de Andrade, de Belo Horizonte, durante uma live.
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O ex-integrante do Grupo Polegar terá de pagar R$ 20 mil em danos morais. A sentença em segunda instância saiu na última terça-feira (09/04).
TJMG entendeu que não há dúvidas da intenção de manchar a honra da vítima com expressões homofóbicas e racistas. "Sua conduta ultrapassou, em muito, os limites do direito de manifestação livre de pensamento, alcançando a esfera da ilegalidade", diz o documento.
Defesa de Cristiano recebeu com satisfação o resultado do julgamento. "O Tribunal de Justiça de Minas Gerais já tem por histórico coibir esse tipo de prática lamentável de forma exemplar, o que não foi diferente no caso em tela", diz nota assinada pelos advogados Natália Gonçalves e Thiago Gurgel.
Rafael foi condenado por responder às interações de Cristiano, durante uma transmissão virtual no dia 18 de abril de 2020. Na ocasião, o cantor enviou mensagens à vítima o chamando de "negão viado" e outros termos de baixo calão e de cunho homofóbico e racista.
Segundo a defesa, o artista teria começado a proferir os xingamentos após a enteada dele reagir a uma transmissão ao vivo com palmas. "A todo tempo a defesa do Rafael tentou destituir o crime de injúria racial alegando que as ofensas foram proferidas contra a enteada dele, mas ela é loira de olhos verdes. É impossível você ofender uma mulher loira de 'negão' e 'viado'", esclareceu.
"Passou uns dois dias, porque eu não sou muito de mexer na internet, e minha esposa deu uma olhada nas minhas redes sociais. E foi ver essas mensagens aí, me chamando de negão. Nunca sofri esse tipo de assédio, esse tipo de xingamento. Achei um absurdo ele tratar as pessoas desse jeito", desabafou o autor.