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Confederação Israelita do Brasil notificou a Meta, proprietária do Instagram, que afirmou que mensagens como essas são 'obstáculos para a paz'
Letícia Sabatella, de 52 anos, usou o próprio perfil do Instagram, onde acumula mais de 1 milhão de seguidores, para publicar fake news sobre a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, no último domingo (05/11), e resolveu se retratar após a repercussão do caso. A atriz também virou alvo da Confederação Israelita do Brasil (Conib).
A entidade notificou a Meta, proprietária da rede social, por conta da publicação em que a artista citou o site pró-Palestina Electronicintifada.net. O texto apontava que a maioria dos civis israelenses mortos no ataque do Hamas ao país israelense, realizado no dia 7 de outubro deste ano, foi vítima do Exército de Israel.
"A maior parte dos civis israelenses mortos no ataque terrorista do Hamas em 7/10/23 foi abatida por soldados israelenses", dizia a mensagem escrita por Letícia nos stories. Na publicação, a atriz ainda disponibilizou o link com as informações falsas.
Confira, abaixo:
Em nota oficial, divulgada nesta segunda-feira (06/11), a Conib rebateu a informação, destacando que o ataque vitimou, entre as mais de 1,3 mil pessoas, crianças, mulheres, idosos e gestantes, além de dezenas de reféns.
"Mensagens como essa de Sabatella são mentiras hediondas, dolorosas e ofensivas, verdadeiros obstáculos para a paz que todos almejamos", disse a confederação, destacando que o ataque como o "pior massacre contra o povo judeu desde o holocausto".
A Meta ainda não se pronunciou sobre as informações falsas, mas Letícia Sabatella se retratou na mesma rede social após a repercussão do caso. Em uma sequência de stories, a atriz defendeu seu ponto de vista e, em certo momento, chega a chorar.
"Eu tenho feito algumas postagens no feed com bastante delicadeza, chamando as pessoas a terem sensibilidade sobre o que está acontecendo e, muitas vezes, pessoas rebatem com discurso muito violento, muito agressivo, que justifica o massacre que está acontecendo na Palestina. Então eu acabo entrando no ciclo das informações, buscando informações que rebatam essas acusações que justificam o massacre", iniciou.
"Mas, eu quero falar sobre uma coisa. É muito mais simples, muito mais básico. Tem crianças morrendo agora [...] Tem muitas coisas acontecendo, sei que foi horrível o que aconteceu no dia 7 de outubro com os judeus, existem pessoas que dizem que essas mortes todas não foram causadas pelo grupo terrorista que invadiu, o exército de Israel comete coisas bárbaras há muitos anos. Enfim, tem várias informações de todos os lados, mas de qualquer maneira, a existência de um grupo terrorista como o Hamas, que não dá pra ser endossado, porque fazem coisas não aprovadas, não pode justificar esse massacre", acrescentou.
"Não podem ser justificados ataques a hospitais, ambulâncias, crianças e civis por conta da existência de um grupo terrorista que não representa a maior parte da população palestina [...] Os judeus pela paz, estou com eles, não é semitismo, até porque palestinos também são semitas. Não é por isso. Crianças estão morrendo e não há o que justifique esse número avassalador de mortes".
Letícia Sabatella
Veja, abaixo, o vídeo na íntegra:
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