Reprodução/Instagram/Twitter/X/Montagem

Douglas Lima - Especial para o Uai 29/10/2023 20:16

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Marília Gabriela se tornou alvo de uma notícia falsa que associa o seu nome a um vídeo em que são feitas críticas à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) de 8 de janeiro e ataques à senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Apoiadores do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) têm compartilhado nas redes sociais o conteúdo golpista falsamente atribuído à jornalista — a gravação original é da influencer de extrema-direita Regina Velloso.

No vídeo, Velloso tece críticas à CPMI, que indiciou dezenas de pessoas pelos ataques extremistas aos prédios dos Três Poderes da República em janeiro, em uma tentativa de golpe de estado — entre os indiciados, consta o nome do ex-presidente.

Eliziane foi relatora da CPMI do 8/1 e responsável por propor o indiciamento de Bolsonaro. Na gravação, a influenciadora digital se refere à parlamentar como uma mulher "comprada", e classifica a Comissão como uma "farsa".

Em outro trecho, a digital influencer diz: "Os militares, nossa força de proteção, proteção às nossas fronteiras, proteção ao povo, hoje encontram-se à beira da vergonha. Não há um militar que hoje se orgulhe de estar fardado. Conduzindo sua tropa, eu imagino: 'Que vergonha'. (...) Homens sem brio empunham seus fuzilzinhos sem munição e pouco treinamento para mostrar a valentia que nosso país precisa".

Internautas que perceberam a gafe zombaram da extrema-direita pelo fato de terem "inventado uma Marília Gabriela" para endossar a causa golpista que eles defendem. O vídeo viralizou neste domingo (29/10) e o nome da apresentadora ficou entre os assuntos mais comentados do X, antigo Twitter.

Confira, abaixo, a repercussão:

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