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Após quebra de sigilo bancário, Marcelo Tas diz não ter 'nada a esconder'

O apresentador teve o sigilo bancário quebrado pela Justiça assim como os atores Tatá Werneck e Cauã Reymond

Após quebra de sigilo bancário, Marcelo Tas diz não ter 'nada a esconder' Reprodução/TV Cultura
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 24/08/2023 17:08
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Marcelo Tas, de 63 anos, se pronunciou após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas aprovar a quebra de sigilo bancário do apresentador e dos atores Tatá Werneck e Cauã Reymond. O jornalista também foi intimado a depor na Câmara dos Deputados.

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Tas afirmou na bancada do Jornal da Cultura, da TV Cultura, exibido na última quarta-feira (23/04), que "não tem nada a esconder" e apontou que está à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos, mas ponderou sobre as decisões.

 

"O que está acontecendo agora é o seguinte, chama-se a atenção de atores e de comunicadores que têm contratos feitos com essas empresas [...] Imagina se quem fez propagandas das Americanas, por exemplo, fosse intimado para ir na CPI", questionou.

 

"Eu não tenho nada a esconder. Já disse inclusive ao nobre relator que eu estou à disposição da CPI. Hoje um senhor deputado que eu não vou dar o nome pediu a quebra do sigilo bancário meu, da Tatá [Werneck] e do Cauã [Reymond]", acrescentou.

 

comunicador se referia ao deputado federal Paulo Bilynskyi (PL-SP), responsável por pedir a convocação dos três artistas na condição de investigados e a quebra de sigilo.

"Eu, depois de 40 anos de trabalho, até acho legal olhar o que eu ganhei depois disso tudo. Eu não tenho nada a esconder, quero dizer isso para a CPI".

Marcelo Tas

Marcelo Tas também sugeriu que os atos podem ter como objetivo, em sua opinião, esconder outros acontecimentos recentes. "O partido desse deputado, tanto que me intimou quanto que pediu a quebra do sigilo, adivinha de qual partido que ele é, Vera [Magalhães]? Duas letrinhas", sugeriu.

 

"Do PL", prosseguiu. "Não estou acusando o deputado de querer esconder coisas do Bolsonaro, mas é do partido do ex-presidente", analisou.

 

Tatá Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas fizeram propaganda para a empresa Atlas Quantum, investigada por usar um "robô milagroso" para atrair investidores. Esse esquema fez cerca de 200 mil vítimas no país — e o próprio Tas foi um deles — e deixou um prejuízo de 7 bilhões de reais.

 

Além das campanhas publicitárias, Tas chegou a fazer uma entrevista patrocinada com um dos donos da Atlas.

 

Confira, abaixo, o vídeo:

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