
Quem é Lívia Orletti, modelo que terá 1º filha com Nikolas Ferreira
Pegadinha apontou a cantora como Primeira-Ministra do Tribunal de Haia e apoiadores do futuro ex-presidente que se recusa a admitir a derrota caíram rapidamente
Embalados pela derrota – legítima – do atual presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL), milhares de pessoas foram às ruas, desde o resultado da disputa presidencial alegando, sem provas, fraude nas eleições.
Circulou em grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram, uma mensagem que dá conta de que Jair Bolsonaro teve na última quarta-feira (02/11) uma suposta reunião com "Stefani Germanotta, a Primeira-Ministra do Tribunal de Haia", e que o assunto foi quais deveriam ser "as providências a serem tomadas após as 72 horas".
O card que viralizou nas redes sociais diz ainda que "tudo indica que haverá uma intervenção federal para reapurar os votos das urnas" no Brasil. Questionado da fonte da informação, o participante que enviou a postagem disse que a fonte era "um amigo que tem contatos lá no Forum Pan".
Caso você não saiba, Stefani Germanotta é o nome de batismo de ninguém menos que Lady Gaga. A "informação" foi acompanhada por uma montagem rudimentar em que a cantora e atriz norte-americana aparece em uma suposta vídeo chamada com o futuro ex-presidente e, como é de costume, o pessoal do grupo acreditou rapidinho nas fake news.
Na falsa mensagem, vieram ainda absurdos como mensagens dizendo que "as provas da fraude estão sendo apresentadas e a qualquer momento pode ocorrer a aplicação do Artigo 142 da Constituição Federal, promulgada em 1988, garantindo a intervenção federal". Vale destacar, que o artigo integrado o "Capítulo II" mencionado não faz qualquer menção a "intervenção federal" pretendida pelos bolsonaristas (confira aqui a íntegra do texto da Constituição). O dispositivo legal apenas dá o conceito de Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica e define as suas competências, dentre as quais não está a de se insurgir contra os poderes constituídos do Estado e nem tampouco lhe fornece o papel de "poder moderador", como reinvindicam alguns apoiadores de Bolsonaro.
Para completar, também não está entre as atribuições do Tribunal de Haia intervir em eleições realizadas em países democráticos. A corte, também denominada como Tribunal Penal Internacional, investiga e, quando justificado, julga indivíduos acusados de crimes de guerra, aqueles considerados crimes contra a humanidade.
Apesar de Bolsonaro não ter mencionado a vitória de Luis Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais durante seu discurso na última terça-feira (01), o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse na mesma coletiva que foi autorizado pelo presidente a iniciar o processo de transição nesta quinta-feira (03/11), o que já começou com o novo vice-presidente, Geraldo Alckmin, visitando o Senado Federal. O processo de transição de governo é previsto em lei e em decreto, ambos editados em governos anteriores, e não depende de autorização presidencial.
Confira, abaixo, os prints de apoiadores de Jair Messias Bolsonaro caindo na pegadinha:
No Dia Mundial do Tetris, Red Bull lança torneio global e terá decisão histórica em Dubai
VALORANT comemora cinco anos com murais temáticos em cinco capitais brasileiras
Paulo Marinho celebra prêmios dos filmes da Globo na Rio2C
Sorriso Maroto encerra turnê As Antigas com show em BH