Keanu Reeves mudou o cinema de ação para sempre. A franquia John Wick não foi só mais uma série de filmes com tiroteio e perseguição. Foi uma revolução que mostrou como contar histórias de ação de um jeito totalmente novo. Desde 2014, quando o primeiro filme chegou aos cinemas, nada mais foi igual no gênero.
O que fez essa saga ser tão especial? Simples: ela criou um universo próprio, com regras claras e uma mitologia fascinante. Cada filme revelava mais sobre esse mundo secreto de assassinos profissionais. Chad Stahelski, o diretor, junto com Keanu Reeves, construíram algo que vai muito além de cenas de ação bem coreografadas.
A franquia provou que o público estava com sede de algo diferente. Não bastava mais só explodir coisas na tela. As pessoas queriam histórias inteligentes, personagens interessantes e, claro, uma ação que fizesse sentido. John Wick entregou tudo isso e ainda criou uma estética única que todo mundo tenta copiar até hoje.
Agora, um novo documentário promete contar os bastidores dessa revolução. “Wick Is Pain” vai mostrar como essa saga quase não existiu e como ela mudou Hollywood para sempre.
Por que John Wick quase não aconteceu?
Aqui está uma história que vai surpreender qualquer fã da franquia: John Wick quase nunca existiu. Faltando apenas cinco dias para o início das filmagens, a produção enfrentou uma crise financeira que quase matou o projeto no nascedouro. Os produtores corriam contra o tempo tentando conseguir dinheiro para viabilizar o filme.
A situação estava tão crítica que toda a equipe já se preparava para cancelar tudo. Imagine só: Keanu Reeves pronto para interpretar John Wick, Chad Stahelski com toda a visão criativa definida, e o projeto quase indo para o lixo por falta de grana. Foi um momento de desespero total para todos os envolvidos.
A salvação veio literalmente na última hora. Novos investidores apareceram e bancaram a produção, permitindo que as filmagens começassem. Essa experiência traumática acabou unindo ainda mais a equipe e criando um senso de missão que se reflete na qualidade dos filmes. Foi quase perder tudo que fez todos se dedicarem ao máximo para criar algo especial.
O que o documentário “Wick Is Pain” mostra sobre a criação da franquia?
“Wick Is Pain” chega aos cinemas americanos no dia 9 de maio com uma promessa tentadora: mostrar a verdadeira história por trás da criação dessa franquia revolucionária. O documentário reuniu material inédito coletado ao longo de dez anos, desde os primeiros rascunhos até o sucesso mundial que conhecemos hoje.
O filme vai trazer depoimentos exclusivos de todo o elenco e equipe técnica. Keanu Reeves fala abertamente sobre como construiu o personagem que virou sua marca registrada. Chad Stahelski revela os desafios de criar uma nova linguagem para filmes de ação. É a primeira vez que eles abrem o jogo sobre todo o processo criativo.
Mas não é só papo de bastidor. O documentário mostra as dificuldades reais: problemas de orçamento, crises criativas e os momentos em que tudo quase desandou. Também explica como a parceria entre especialistas em dublagem e diretores de fotografia criou um jeito totalmente novo de filmar cenas de ação. É uma aula de cinema disfarçada de documentário.
Qual é o futuro da franquia John Wick?
O universo John Wick está longe de acabar. “Bailarina”, o spin-off com Ana de Armas, já está a caminho e promete expandir ainda mais essa mitologia. Mas os planos vão muito além de mais um filme. Os criadores estão pensando em séries de TV, outros spin-offs e até histórias que se passem em diferentes épocas dentro do mesmo universo.
A influência da franquia no cinema de ação é impossível de ignorar. Diretores do mundo inteiro estão tentando replicar a fórmula de John Wick: ação coreografada, mundo consistente e personagens carismáticos. A franquia não só mudou como fazemos filmes de ação, mas também inspirou uma nova geração de cineastas.
O documentário “Wick Is Pain” chega em um momento perfeito. Com a franquia se expandindo e ganhando novos capítulos, é hora de olhar para trás e entender como tudo começou. Para os fãs, é uma chance única de ver por dentro a criação de algo que virou fenômeno cultural. Para quem trabalha com cinema, é uma aula sobre persistência, criatividade e como transformar uma ideia simples em revolução.