O mercado de motos no Brasil está em alta total em 2025. Primeiro trimestre bateu recorde com 473.927 emplacamentos, superando até o histórico ano de 2008. A Honda continua mandando no pedaço com 69% de participação, enquanto a Yamaha briga pelo segundo lugar com 15%.
A Honda CG 160 segue imbatível como a moto mais vendida do país há quase 50 anos. Em maio vendeu 42.478 unidades, mais que muito carro por aí. O interessante é que nem moto ela é mais tecnicamente – virou um fenômeno cultural brasileiro.
Qual moto reina absoluta nas vendas brasileiras?
A Honda CG 160 é simplesmente imbatível com 143.222 unidades no acumulado do ano. Passou por atualizações recentes como LED e freios ABS na versão Titan. Custa entre R$ 13.500 e R$ 16.900 dependendo da versão, um preço que cabe no bolso da classe trabalhadora.
Quem completa o pódio das mais vendidas?
A Honda Biz 125 garantiu o segundo lugar com 83.756 unidades vendidas. Descontinuaram a versão 110 e focaram só na 125, que ganhou melhorias nos freios. A Honda Pop 110i fecha o pódio com 72.872 emplacamentos – é a mais barata da Honda por R$ 10.080.

Que modelos estão surpreendendo no ranking?
A Mottu Sport 110 virou a sensação do momento, ocupando o quinto lugar com crescimento explosivo. É uma moto indiana da TVS que a Mottu usa no aluguel para entregadores. A Shineray também entrou no top 10 com modelos chineses que custam bem menos que as japonesas.
Por que a Honda domina tanto o mercado?
Confiabilidade é tudo. A CG 160 roda 300 mil km sem grandes problemas, qualquer mecânico conserta e a peça é fácil de achar. Além disso, a Honda tem rede de concessionárias em todo canto do Brasil. É garantia de que você não vai ficar na mão.
Quais os segmentos que mais vendem?
Motos City lideram com 40% das vendas – são as CG, Biz e Pop da vida. Scooters e CUBs ficam com 37%, enquanto Trail e Fun pegam 17%. A galera quer praticidade para trabalhar e se locomover na cidade.
O que vem por aí no mercado de motos?
A Fenabrave projeta 2 milhões de emplacamentos em 2025. Motos elétricas ainda são tímidas, mas crescem 104% ao ano. A concorrência deve esquentar com mais chinesas chegando – elas custam 40% menos que as japonesas. A Honda vai ter que se mexer para manter a liderança.