Se você quer andar de moto sem quebrar o coração e o orçamento, essa é a conversa que precisava ouvir. O mercado brasileiro de duas rodas está bombando em 2025, com mais de 473 mil motos emplacadas só no primeiro trimestre. A galera descobriu que duas rodas significam economia, praticidade e muito menos dor de cabeça no trânsito. Vamos direto ao que interessa: quais são as motos que fazem valer cada real investido.
O segredo do sucesso dessas máquinas é simples. Elas entregam o básico muito bem feito: motor econômico, manutenção barata e peças fáceis de encontrar. Não é sobre ser a mais bonita da festa, mas sobre chegar em casa sem passar raiva. Essas motos são como aquele amigo confiável que nunca te deixa na mão.
Por que a Honda CG 160 continua sendo a favorita da galera?
A Honda CG 160 não é só a mais vendida do Brasil – ela é quase uma religião sobre duas rodas. Com 35.423 unidades vendidas só em março de 2025, ela deixa até a Fiat Strada comendo poeira. Isso mesmo, a moto mais vendida supera o carro mais vendido do país. É ou não é impressionante?
O que faz ela ser tão especial é o conjunto da obra. Motor 160cc que faz 16 km/l na cidade, manutenção que qualquer mecânico resolve e um preço que gira em torno de R$ 16 mil a R$ 24 mil. A versão Titan ainda vem com freio ABS e farol de LED, mostrando que a Honda não dormiu no ponto.
A CG 160 é tipo aquela camisa branca básica que funciona com tudo. Serve para ir trabalhar, estudar, passear ou fazer Uber. É robusta o suficiente para aguentar o tranco do dia a dia brasileiro e econômica o bastante para não fazer você chorar no posto de gasolina.

O que torna a Honda Biz tão irresistível para iniciantes?
A Honda Biz é a moto perfeita para quem tem medo de dar aquela vergonhosa no trânsito. Com seu câmbio semiautomático, você não precisa se preocupar com embreagem – é só acelerar e trocar as marchas com o pé. Simples assim. São mais de 21 mil unidades vendidas mensalmente, e não é por acaso.
A versão 2025 veio com um motor 125cc novinho em folha que promete fazer 62,8 km/l. É economia que chega a doer no coração de quem tem carro. Por R$ 12 mil você leva a versão ES, e por R$ 15 mil pega a EX com direito a FlexOne (funciona com álcool e gasolina).
O grande barato da Biz é que ela quebrou o preconceito. Virou a moto da galera que quer praticidade sem frescura. Mulheres, homens, jovens, adultos – todo mundo pilota Biz e não tá nem aí para opinião alheia. É transporte que funciona, ponto final.
Por que as motos de entrada estão dominando o mercado?
A Honda POP 110i fecha o pódio das mais vendidas com quase 19 mil unidades mensais. Ela é a prova de que não precisa ser complicado para ser bom. Por cerca de R$ 9 mil, você tem uma moto zerada que faz o trabalho básico muito bem feito: sair do ponto A e chegar no ponto B gastando pouco.
O motor 110cc não vai ganhar corrida, mas vai te levar onde você precisa gastando mixaria. É a moto ideal para quem está começando ou precisa de uma segunda opção para deixar na casa da praia. Simples, confiável e honesta.
A Honda Bros 160 também merece destaque como a trail mais vendida do país. Com 14 mil unidades mensais, ela atende quem quer uma moto que encare asfalto e terra com a mesma disposição. É versatilidade pura por um preço que não assusta.
Que cuidados tomar na hora de escolher sua moto?
Consumo de combustível é rei. Uma moto que faz 15 km/l versus outra que faz 10 km/l pode representar uma economia de centenas de reais por mês. Faça as contas: se você roda 1000 km mensais, são 30 litros de diferença no consumo. Multiplique pelo preço da gasolina e veja a diferença no seu bolso.
Custo de manutenção não pode ser ignorado. Motos Honda lideram porque têm peças baratas e mecânicos experientes em qualquer esquina. Já marcas mais exóticas podem te dar dor de cabeça na hora de encontrar peças ou alguém que saiba mexer.
Revenda é outro ponto crucial. CG, Biz e POP seguram valor como poucas. Quando for trocar de moto, você vai recuperar boa parte do investimento. É como comprar ouro: sempre vale alguma coisa.
Onde encontrar as melhores ofertas?
Concessionárias Honda oferecem garantia de 3 anos sem limite de quilometragem. É tranquilidade que vale ouro, especialmente para quem vai usar a moto profissionalmente. O preço pode ser um pouco mais salgado, mas a segurança compensa.
Lojas multimarcas costumam ter preços mais competitivos e condições de pagamento flexíveis. É onde você pode pechinchar e conseguir aquele desconto extra. Só fique atento à procedência e documentação.
Financiamento pode ser tentador, mas cuidado com os juros. Uma moto de R$ 12 mil financiada pode virar R$ 18 mil dependendo das condições. Se possível, junte uma boa entrada ou compre à vista. Seu bolso agradece depois.
Vale apostar em marcas alternativas para economizar?
Aqui vai a real: Honda domina porque entrega consistência há décadas. Marcas como Mottu (que é TVS indiana) estão crescendo e oferecendo preços menores, mas ainda são apostas mais arriscadas. A Mottu Sport 110 já aparece entre as mais vendidas, mostrando que tem potencial.
O problema das marcas alternativas não é qualidade – muitas são boas. O pepino está na rede de assistência técnica e disponibilidade de peças. Você pode economizar R$ 2 mil na compra e gastar R$ 3 mil a mais em manutenção depois.
Minha dica é: se você entende de moto e tem mecânico de confiança, pode arriscar uma marca alternativa. Mas se quer sossego e não entende nada de motor, vá de Honda mesmo. É mais caro no começo, mas mais barato no longo prazo.