Ter um pet envolve muito mais do que companhia: estudos mostram impactos reais no bem-estar emocional humano. A presença de um cão, gato ou outro animal pode alterar hormônios, reduzir estresse e fortalecer vínculos.
Este artigo explora evidências científicas que revelam como e por que um pet pode se tornar uma fonte poderosa de suporte emocional.
Por que animais de estimação influenciam nosso estado emocional?
A convivência com animais ativa reações de cuidado, oxitocina e sensação de propósito nos donos. Esses mecanismos internos criam um elo que vai além da simples presença.
Pesquisas indicam que pets oferecem benefícios psicológicos importantes a pessoas com transtornos mentais mundiais.
“Pets provide benefits to those with mental health conditions”, afirma HL Brooks, pesquisador, conforme BROOKS, HL. *The power of support from companion animals for people*. BMC Psychiatry, 2018. p. —.
Interações positivas promovem calma e conexão real
Atos simples como acariciar, observar ou brincar com um pet geram regulação emocional imediata. Essas interações ajudam a liberar hormônios calmantes e reduzir cortisol.
- Toques suaves estimulam oxitocina e relaxamento
- Movimentos ritmados, como caminhada com o cão, regulam humor
- Presença incondicional oferece sensação de segurança emocional
Nesse ambiente seguro, as pessoas costumam se abrir mais e sentir menos solidão.

Doenças emocionais e o papel terapêutico de ter um pet
Em terapias assistidas, animais servem como ponte para expressar emoções e restaurar autoestima. Sua contribuição vai de apoio social a estímulos comportamentais.
- Em sessões de pet therapy, pacientes relatam maior engajamento social
- Pets facilitam relaxamento ao promover presença afetiva
- Eles ajudam a reduzir sintomas de ansiedade e depressão moderada
Evidências clínicas mostram que o uso terapêutico de pets apoia a saúde mental em diferentes populações.
Relacionamento com o pet e bem-estar emocional
A intensidade do vínculo (attachment) entre humano e pet pode moldar o impacto emocional dessa relação. Nem sempre mais apego equivale a melhores efeitos.
- Apego alto correlaciona-se com bem-estar em crianças e qualidade de vida
- Por outro lado, em adultos, apego excessivo pode agravar ansiedade e sintomas depressivos
- Estudos mostram que conceitos mistos compõem esse impacto — nem só positivo nem só negativo
Esses resultados reforçam que o equilíbrio afetivo entre dono e pet é decisivo.
“Pet ownership is sometimes, but not always, associated with better mental health”, afirma Katherine Northrope e colaboradores, conforme NORTHROPE, K. et al. *The Relationship Between Attachment to Pets and Mental Health and Wellbeing: A Systematic Review*. Animals, 2025. p. —.
Como aproveitar o poder emocional de um pet?
Você pode potencializar os efeitos positivos ao adotar práticas simples e intencionais na relação com seu animal.
- Dedique momentos diários de afeto e interação consciente
- Ofereça estímulos e brincadeiras que envolvam mente e corpo
- Esteja atento ao bem-estar dele — um pet feliz sustenta emoções positivas em ambos
Com dedicação e reciprocidade, o vínculo emocional fortalece e se torna fonte sustentável de apoio psicológico.
Perguntas Frequentes
Qual tipo de pet oferece mais benefício emocional?
Cães e gatos são os mais estudados, pois permitem interações físicas e comportamentais contínuas, favorecendo vínculo e suporte emocional.
Pet therapy vale para pessoas com depressão severa?
Sim, pode integrar tratamentos como complemento, mas não substitui acompanhamento médico ou psicológico intensivo.
Existe risco emocional em formar apego exagerado ao pet?
Sim — quando o apego ultrapassa limites, pode gerar dependência emocional ou aumentar ansiedade em sua ausência.
Um pet pode ser muito mais do que um amigo de quatro patas: ele pode ser um elo emocional profundo, capaz de promover equilíbrio psicológico e alegria. Se você já tem ou está pensando em adotar, cultivar essa relação com consciência faz diferença para ambos.
Informações de saúde animal são gerais e não substituem avaliação do médico-veterinário. Procure orientação profissional para o seu pet.






