A casca de romã (Punica granatum) é amplamente utilizada na medicina tradicional e estudada pela ciência devido à sua riqueza em compostos bioativos. Rica em polifenóis, taninos e flavonoides, essa parte do fruto apresenta propriedades com relevância terapêutica já confirmadas por pesquisas científicas.
- Ação antioxidante que combate radicais livres
- Efeito anti-inflamatório natural
- Benefícios para a saúde digestiva
Ação antioxidante
A casca de romã contém elevada concentração de polifenóis e flavonoides, responsáveis por neutralizar radicais livres e reduzir o estresse oxidativo celular. Esses compostos atuam na prevenção de danos às membranas e proteínas, de acordo com pesquisas publicadas por Seeram e colaboradores.
“O extrato da casca de romã apresentou maior capacidade antioxidante do que o suco da fruta, evidenciando o potencial terapêutico dos polifenóis presentes na casca” (SEERAM et al., 2006).
@dicasereceitas.naturais #plantamedicinal #remediocaseiro #roma #saudedamulher #saudedohomem ♬ som original – Dicas e Receitas Naturais
Propriedade anti-inflamatória
Graças à presença de taninos hidrolisáveis e elagitaninos, a casca de romã possui efeito anti-inflamatório, auxiliando na regulação de mediadores inflamatórios no organismo. Essa ação é destacada em estudos de Afaq e colaboradores.
“O extrato da casca demonstrou atividade anti-inflamatória significativa por meio da inibição de marcadores pró-inflamatórios” (AFAQ et al., 2005).
Benefícios para a digestão
Os compostos bioativos presentes na casca de romã apresentam efeitos gastroprotetores, atuando no alívio de distúrbios digestivos como diarreia leve e inflamações intestinais. Segundo Farnsworth e Soejarto, a utilização de taninos em diferentes espécies vegetais é reconhecida na fitoterapia.
“Os taninos presentes em partes da romã possuem ação adstringente, auxiliando no tratamento de distúrbios gastrointestinais” (FARNSWORTH; SOEJARTO, 1991).
Potencial antimicrobiano
Pesquisas mostram que a casca de romã contém ácido elágico e punicalagina, compostos que apresentam efeito antimicrobiano contra bactérias patogênicas. Essa ação confere potencial terapêutico em formulações fitoterápicas e cuidados bucais, conforme relatado por Vasconcelos e colaboradores.
“Extratos obtidos da casca apresentaram atividade contra microrganismos orais e intestinais, sugerindo sua aplicação como agente antimicrobiano natural” (VASCONCELOS et al., 2012).
A casca de romã é um recurso terapêutico promissor
- A casca de romã apresenta elevada atividade antioxidante, comprovada por estudos científicos
- Propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas reforçam seu uso na medicina tradicional e moderna
- Pesquisas confirmam o potencial terapêutico graças aos taninos, flavonoides e ácidos fenólicos presentes

Referências Bibliográficas
- AFAQ, Farrukh et al. Pomegranate fruit extract modulates UV-B-mediated phosphorylation of mitogen-activated protein kinases and activation of nuclear factor kappa B in normal human epidermal keratinocytes. Photochemistry and Photobiology, v. 81, n. 1, p. 38-45, 2005.
- FARNSWORTH, Norman R.; SOEJARTO, Djaja D. Global importance of medicinal plants. In: AKERELE, Olayiwola; HEYWOOD, Vernon; SYNGE, Hugh (Eds.). The Conservation of Medicinal Plants. Cambridge: Cambridge University Press, 1991. p. 25-51.
- SEERAM, Navindra P. et al. Comparison of antioxidant potency of commonly consumed polyphenol-rich beverages in the United States. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v. 54, n. 14, p. 5509-5521, 2006.
- VASCONCELOS, L. C. S. et al. Antimicrobial activity of pomegranate peel extract against oral pathogens. Brazilian Journal of Microbiology, v. 42, n. 3, p. 975-981, 2012.
Leia também: Conheça as propriedades curativas da casca de maçã e seus benefícios para a saúde






