O mercado de carros elétricos brasileiro está pegando fogo. Em abril de 2025, foram vendidos mais de 14 mil veículos elétricos e híbridos, e a tendência é só crescer. A China domina o ranking, mas tem opções para todos os bolsos – desde R$ 99 mil até modelos premium.
A BYD virou sinônimo de carro elétrico no Brasil. A marca chinesa vendeu 8.486 unidades em abril de 2025 e tem cinco modelos entre os dez mais vendidos. Mas a concorrência está apertada, com GWM, Volvo e até a Renault brigando por fatias do mercado.
O que mais chama atenção é como os preços despencaram. Há pouco tempo, carro elétrico era coisa de rico. Hoje você consegue um modelo novo por menos de R$ 100 mil. É revolução silenciosa que está mudando a cara das ruas brasileiras.
Onde encontrar o melhor custo-benefício?
O Renault Kwid E-Tech é oficialmente o mais barato do Brasil por R$ 99.990. Foi o primeiro elétrico a custar cinco dígitos. Tem rede de concessionárias estabelecida, mas peca na autonomia de apenas 185 km.
O BYD Dolphin Mini mantém preço de R$ 118.800 desde o lançamento e oferece o melhor custo-benefício geral. Autonomia de 280 km, painel digital, entrada USB e espaço que surpreende para o tamanho.
O GWM Ora 03 se segura nos R$ 150 mil e traz equipamentos premium. Sete airbags, câmera de ré, bancos em couro e duas telas de 10,25 polegadas cada. É concorrente direto do Dolphin com visual mais jovem.

Quais são os carros elétricos que lideram as vendas?
O BYD Dolphin Mini disparou na liderança com 2.177 unidades vendidas em abril. É o “Fusca” dos elétricos – compacto, econômico e confiável. Por R$ 118.800, oferece autonomia de mais de 300 km na cidade e acabamento surpreendente.
O BYD Dolphin vem em segundo com 973 vendas. É o irmão maior do Mini, com mais espaço interno e preço de R$ 149.800. A versão Plus esportiva é a mais procurada, com 204 cv de potência.
O pódio fecha com o Volvo EX30, que emplacou 365 unidades. É o elétrico “acessível” da marca sueca, mas ainda custa bem mais que os chineses. Compensa pela qualidade Volvo e autonomia de 338 km.
Como está evoluindo o mercado brasileiro?
A BYD virou praticamente sinônimo de carro elétrico no país. O Dolphin Mini representa 25% de todos os elétricos já vendidos no Brasil, mesmo tendo sido lançado só em 2024. É domínio impressionante.
O Brasil atingiu a marca de 100 mil carros elétricos emplacados desde o início das vendas. Pode parecer pouco perto de países europeus, mas o crescimento é consistente. A infraestrutura de recarga está se expandindo rapidamente.
O que mais impressiona é a democratização dos preços. Os carros elétricos praticamente caíram pela metade de preço desde 2022. A competição entre marcas chinesas forçou toda a indústria a repensar estratégias.
O futuro parece promissor. Novas marcas estão chegando, a infraestrutura de recarga cresce todo mês e os preços continuam caindo. Em poucos anos, dirigir elétrico pode ser mais barato que a gasolina. É só questão de tempo.






