No dia 26 de novembro de 2025, a repórter Duda Dalponte, da TV Globo, foi vítima de agressão ao vivo durante uma entrada no programa “Jornal Hoje”. Ela estava cobrindo a presença de torcedores do Flamengo no Aeroporto Internacional do Galeão, que se preparavam para apoiar o time antes do embarque rumo a Lima, no Peru, para disputar a final da Copa Libertadores da América contra o Palmeiras. Durante a transmissão, Duda Dalponte sofreu três puxões de cabelo enquanto passava informações ao apresentador Roberto Kovalick, que estava no estúdio.
O momento causou indignação nas redes sociais, com muitas críticas sobre a violência e a falta de ação do apresentador, que continuou a narração do programa sem interromper a transmissão. Após o terceiro puxão, Duda Dalponte reagiu, se virando para tentar identificar o agressor. A repórter, que estava em uma cobertura de alta tensão com torcedores, considerou o ocorrido como uma agressão real, e não apenas um ato impulsivo de empolgação.
Como a violência contra jornalistas afeta a cobertura ao vivo?
A agressão a Duda Dalponte levanta questões sobre o risco enfrentado por jornalistas em coberturas ao vivo, especialmente em ambientes de alta tensão, como eventos esportivos. A repórter, que estava acostumada com situações caóticas, afirmou que o episódio foi um exemplo claro de violência. Segundo colunista Yasmin Rajab, do site Metrópoles.
“Na primeira vez que puxaram, eu achei que tinha sido sem querer. Na segunda vez, eu entendi que foi proposital e aí, na terceira, eu virei para tentar entender o que estava acontecendo […] Tem algumas coisas que são agressão e o que aconteceu hoje foi uma agressão”, afirmou Duda Dalponte, em pronunciamento nas redes sociais, conforme Entrevista nas redes sociais.
A reação nas redes sociais e as críticas à violência de gênero
Após o ocorrido, as redes sociais se encheram de comentários sobre a agressão, com muitos usuários criticando a atitude dos torcedores e destacando a violência de gênero presente no episódio. Embora o agressor ainda não tenha sido identificado, a situação gerou discussões sobre o tratamento dado às jornalistas mulheres no ambiente de trabalho.
- Debate sobre a proteção de jornalistas durante coberturas ao vivo
- Repercussão nas redes sociais com a hashtag #ViolênciaDeGênero
- Preocupação com a segurança das profissionais em coberturas esportivas
Essas críticas intensificaram o debate sobre a necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a segurança de jornalistas, especialmente em eventos de grande apelo popular.
O papel dos apresentadores de telejornais em situações de agressão ao vivo
O apresentador Roberto Kovalick, que estava no estúdio durante a agressão, seguiu narrando o programa sem interromper a transmissão ou prestar apoio imediato a Duda Dalponte. Esse comportamento gerou críticas sobre a responsabilidade de quem está no comando da cobertura jornalística ao vivo.
- Silêncio do apresentador durante a agressão
- Necessidade de postura ativa dos apresentadores em situações de violência
- Falta de intervenções imediatas em episódios de agressão ao vivo
GENTE? Torcedores PUXAM cabelo de repórter da Globo ao vivo durante sua entrada no #JH #Libertadores pic.twitter.com/Bv4ubYPimb
— Brenno (@brenno__moura) November 26, 2025
O impacto psicológico da agressão ao vivo em jornalistas
O episódio trouxe à tona as consequências psicológicas que agressões ao vivo podem ter sobre jornalistas, especialmente mulheres que enfrentam uma exposição maior a esse tipo de violência. A pressão de continuar a cobertura enquanto se é vítima de violência pode afetar o bem-estar emocional e profissional de um repórter.
- Estresse pós-traumático devido a episódios de agressão pública
- Impacto no desempenho profissional e na confiança durante coberturas futuras
- Necessidade de apoio psicológico para jornalistas em situações de risco
Como garantir a segurança de jornalistas em coberturas ao vivo?
Após a agressão a Duda Dalponte, várias perguntas sobre a segurança de jornalistas durante coberturas de eventos esportivos foram levantadas. Garantir a proteção de repórteres ao vivo envolve a implementação de medidas preventivas e protocolos claros para lidar com situações de risco.
- Utilização de equipes de segurança nas coberturas ao vivo
- Treinamento de jornalistas para lidar com situações de risco
- Protocolos de emergência para lidar com agressões em tempo real
Além disso, é fundamental que as emissoras adotem posturas mais firmes em relação ao apoio psicológico e à integridade dos jornalistas que enfrentam situações de violência ao vivo.
Perguntas Frequentes
O que aconteceu com Duda Dalponte após a agressão?
Duda Dalponte se manifestou nas redes sociais, dizendo que o episódio foi uma agressão real. Apesar do susto, ela reafirmou sua intenção de continuar a realizar esse tipo de cobertura.
O agressor foi identificado?
Até o momento, o agressor não foi identificado. A emissora não divulgou detalhes sobre possíveis investigações ou medidas legais.
Quais medidas podem ser adotadas para evitar violência contra jornalistas ao vivo?
É necessário implementar protocolos de segurança mais rigorosos, treinar as equipes para lidarem com situações de risco e criar mecanismos de apoio psicológico para jornalistas que enfrentam agressões ao vivo.






