Os golpes virtuais cresceram 13,6% no Brasil entre 2022 e 2023, segundo dados recentes do Senado. A expansão dos crimes digitais revela perfis surpreendentes entre as vítimas e gera novas ações no Congresso.
Com jovens e idosos no centro das estatísticas, o tema se tornou prioridade nacional e exige atenção redobrada no uso cotidiano da internet.
Quem são os brasileiros mais afetados pelos golpes digitais?
A maior presença online faz com que jovens entre 16 e 29 anos sejam 27% das vítimas, superando a percepção comum de que apenas idosos sofrem esses crimes. Esse cenário muda a forma como especialistas tratam a cibersegurança no país.
Entre idosos, a engenharia social ainda é a porta de entrada mais usada pelos golpistas, que exploram confiança e patrimônio. Já entre jovens, falsas promessas de ganhos rápidos continuam sendo uma armadilha frequente.

Quais golpes digitais mais crescem entre jovens e idosos?
Crimes como o golpe do Pix e a clonagem de cartões mostram comportamento diferente conforme a faixa etária. Uma curiosidade é que muitos ataques acontecem quando a vítima está distraída, como ao fazer compras ou atender ligações inesperadas.
Atenção: golpes sofisticados usam até vozes simuladas por IA, o que aumenta a dificuldade de identificação.
- Fraudes com promessas de emprego e dinheiro fácil atraem jovens conectados o dia todo;
- Centrais bancárias falsas e engenharia social exploram idosos que buscam suporte rápido.
Como o Senado reage ao avanço dos crimes cibernéticos?
A criação da Frente Parlamentar de Apoio à Cibersegurança demonstra a urgência de fortalecer leis e prevenção. O movimento acompanha a migração de crimes físicos para o mundo digital.
Dica rápida: projetos analisados pela CCDD incluem punições mais severas para crimes com Inteligência Artificial e a tipificação de extorsão digital e sequestro de dados.
- Debates sobre regras para ransomware buscam proteger empresas e cidadãos;
- Penas maiores para golpes automatizados pretendem frear o uso de IA por criminosos.




