O levantamento do IBGE mostra que os nomes mais escolhidos no Brasil em 2025 seguem padrões de longa data, com destaque para os nomes próprios e sobrenomes mais presentes na população. Além disso, novos comportamentos emergem em nomeações e sobrenomes, refletindo identidade cultural, história e mobilidade social.
Principais destaques:
- Os nomes próprios mais usados: feminino e masculino.
- Os sobrenomes mais frequentes em todo o país.
- Variações regionais e tendências de comportamento ao longo do tempo.
Qual é o panorama geral dos nomes mais escolhidos no Brasil em 2025?
O novo ranking do IBGE, divulgado em novembro de 2025, baseia‑se nos dados do Censo Demográfico de 2022, com referência à data de 1º de agosto de 2022.
Segundo o estudo, foram contabilizados mais de 140 mil nomes próprios distintos e mais de 200 mil sobrenomes para a população brasileira.
No topo dos nomes próprios, encontram‑se Maria entre as mulheres e José entre os homens.
Entre os sobrenomes, o mais frequente é Silva, presente em 16,76 % da população.

Quais são os nomes próprios e sobrenomes mais comuns?
Nomes femininos mais comuns
- Maria: aproximadamente 12.224.470 pessoas.
- Ana: cerca de 3.929.951.
- Francisca: cerca de 661.562.
- Júlia: cerca de 646.299.
- Antônia: cerca de 552.951.
Nomes masculinos mais comuns
- José: aproximadamente 5.141.822 pessoas.
- João: cerca de 3.410.873.
- Antônio: cerca de 2.231.019.
- Francisco: cerca de 1.659.196.
- Pedro: cerca de 1.613.671.
- Carlos, Lucas, Luiz, Paulo, Gabriel também se destacam.
Sobrenomes mais frequentes
- Silva: aproximadamente 34.030.104 pessoas (16,76 % da população).
- Santos: cerca de 21.367.475.
- Oliveira: aproximadamente 11.708.947.
- Souza: cerca de 9.197.158.
- Pereira, Ferreira, Lima, Alves, Rodrigues, Costa completam o top 10.
Esses dados ajudam a entender como ocorre a distribuição de nomes e sobrenomes no Brasil, sua frequência e concentração.
Por que esses nomes têm tanta dominância?
Tradição e herança cultural
Nomes como “Maria” e “José” têm raízes profundas no país, ligadas à tradição cristã e à cultura ibero‑americana. Por isso, mantêm presença massiva ao longo de décadas.
Influência regional
Algumas cidades apresentam taxas muito acima da média para certos nomes ou sobrenomes. Por exemplo: em Morrinhos (CE) e Bela Cruz (CE), uma em cada cinco pessoas se chama Maria. Já estados como Alagoas e Pernambuco registram mais de um terço da população com o sobrenome Silva.
Tendências e mudanças geracionais
Apesar da dominância dos clássicos, há espaço para novidades: nomes como Gael, Ravi e Valentina cresceram bastante a partir de 2010.
Além disso, o IBGE destaca que a ferramenta permite acompanhar a linha do tempo de cada nome e sobrenome — mostrando idades medianas, evolução e concentração por localidade.

Curiosidades sobre os nomes mais escolhidos
- Em Morrinhos (CE) e Bela Cruz (CE), aproximadamente 22 % da população se chama Maria.
- No ranking de mais de 200 mil sobrenomes, “Silva” está presente em quase 17 % da população nacional.
- A ferramenta digital do IBGE permite consultar não apenas frequência, mas também a idade mediana de quem carrega determinado nome ou sobrenome.
- Nomes cada vez mais novos (como Gael e Valentina) indicam abertura da sociedade a escolhas diferentes e menos tradicionais.






