A série Elize Matsunaga Era Uma Vez um Crime, da Netflix, mergulha no episódio que chocou o Brasil ao revelar o assassinato de Marcos Kitano Matsunaga. O documentário reconstrói o crime, apresenta depoimentos inéditos e discute o impacto midiático do caso, considerado um dos mais acompanhados do país.
Destaques do artigo:
- Linha narrativa construída com depoimentos exclusivos.
- Contexto jurídico e psicológico apresentado no documentário.
- Por que o caso segue em alta em buscas e redes sociais.
- Perfis de público que mais se interessam pela série.
O que torna Elize Matsunaga Era Uma Vez um Crime tão marcante?
A série retoma detalhes do caso envolvendo Elize Matsunaga, que confessou ter matado e esquartejado o marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, no interior de São Paulo. A produção ganhou destaque por apresentar a primeira entrevista da própria Elize após a condenação, o que reacendeu debates sobre violência doméstica, relações abusivas e decisões judiciais.
Por outro lado, o documentário também traz a visão de investigadores, advogados e jornalistas, promovendo uma reconstrução cronológica dos fatos e discutindo os elementos que influenciaram o julgamento e a cobertura midiática.
Além disso, a obra se insere no fenômeno crescente de narrativas “true crime”, que exploram crimes reais sob abordagem investigativa com foco emocional e social.

Qual é o enfoque narrativo da série da Netflix?
A série adota um tom híbrido entre jornalismo investigativo e registro documental. Segundo a própria produção, o objetivo foi dar espaço a múltiplas perspectivas, apresentando:
- versão dos promotores;
- análise dos advogados de defesa;
- relatos de familiares;
- reflexões de especialistas em comportamento;
- a própria narrativa de Elize sobre o relacionamento e a noite do crime.
Esse conjunto cria uma narrativa que busca evitar reducionismos e explorar camadas psicológicas, históricas e jurídicas do caso.
Além disso, a série examina como a cobertura da imprensa transformou o caso em um espetáculo nacional, com repercussão crescente nas redes sociais e em veículos internacionais — fenômeno amplamente discutido em estudos de mídia.
Quais elementos mais chamam atenção no documentário?
A produção se destaca por reunir aspectos raros em documentários brasileiros de true crime. Entre os principais pontos:
- Depoimento exclusivo da protagonista após anos de silêncio.
- Reconstituição detalhada do caso, utilizando documentos e investigações oficiais.
- Discussão sobre machismo, violência e relações de poder, tema recorrente na sociologia e no jornalismo investigativo.
- Imagens de arquivo, entrevistas históricas e registros da época do julgamento.
- Abordagem técnica sobre motivação, perfil psicológico e dinâmica do crime.
Esses elementos colocam o documentário entre as produções de maior repercussão do catálogo de true crime da Netflix no Brasil.
Quem vai gostar da série Elize Matsunaga Era Uma Vez um Crime?
A produção tende a agradar especialmente:
- pessoas interessadas em casos criminais reais;
- estudantes de direito, psicologia e jornalismo;
- fãs de documentários investigativos;
- espectadores que acompanham julgamentos famosos;
- quem busca discussões sobre comportamento, violência e justiça.
A narrativa é intensa, emocional e, por vezes, chocante, o que pode atrair quem prefere produções profundas, centradas em fatos e consequências.
Curiosidades sobre o documentário
- A série apresenta a primeira entrevista de Elize após anos de silêncio, algo inédito para o público.
- O documentário foi dirigido por profissionais experientes em jornalismo investigativo, dando estrutura narrativa robusta.
- A produção utilizou centenas de horas de imagens de arquivo e materiais oficiais do processo.
- O caso inspirou debates acadêmicos sobre violência de gênero e a construção de vilões na mídia.
- A série permaneceu por semanas entre os títulos mais assistidos no Brasil, segundo ranking da própria plataforma.





