O Goveno Federal anunciou que a gestão do Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal (SDPA), conhecido como Seguro-Defeso, passou para o Ministério do Trabalho e Emprego após decisão publicada no dia 4 novembro de 2025. A mudança transfere a responsabilidade antes exercida pelo Ministério da Pesca, reorganizando a gestão do benefício.
A medida altera processos internos, mas mantém o pagamento aos pescadores artesanais durante o período de reprodução das espécies.
O que muda com a nova administração do Seguro-Defeso
A transferência para o Ministério do Trabalho e Emprego concentra a gestão em uma pasta já estruturada para benefícios trabalhistas. A mudança faz parte de uma reorganização administrativa do governo federal. O pagamento do benefício continua garantido pela legislação.
A pasta informou que equipes técnicas foram remanejadas para assegurar continuidade nos atendimentos. Segundo o governo, a transição não cria obstáculos adicionais para o pescador artesanal. Um ponto destacado é que rotinas internas serão revisadas para evitar atrasos e ampliar o controle de fraudes.

Por que o Seguro-Defeso é tão importante para os pescadores
O benefício do Seguro-Defeso garante renda quando a pesca é proibida para proteger a reprodução dos peixes. Sem ele, milhares de famílias ficariam sem fonte de sustento durante os meses de restrição. A legislação estabelece quem pode receber, por quanto tempo e em quais condições.
Uma curiosidade relevante sobre o benefício é que ele é um dos poucos programas federais com impacto direto na preservação ambiental. Por isso, órgãos ambientais acompanham de perto períodos de defeso e relatórios científicos que justificam a interrupção da pesca.
- O valor do benefício equivale a um salário mínimo
- O período varia conforme a espécie protegida
- O pescador deve ter registro ativo e comprovação de atividade
- Fraudes são monitoradas por cruzamento de dados federais
Como o pescador será atendido após a mudança
O atendimento ao pescador artesanal continuará nos mesmos canais já utilizados para benefícios trabalhistas. A pasta informou que os sistemas digitais serão atualizados para incluir novas validações. O objetivo é reduzir erros e tornar os processos mais rápidos.
Atenção: durante os primeiros meses da transição, pequenos ajustes operacionais podem ocorrer, mas a orientação é manter a documentação atualizada e acompanhar comunicados oficiais.
- Central de atendimento seguirá ativa para dúvidas
- Sistemas de consulta serão integrados ao portal de benefícios trabalhistas
- Agências físicas apoiarão casos pendentes ou represados
A reorganização fortalece a política de proteção ao pescador
- O Seguro-Defeso ganha estrutura mais robusta dentro do governo
- A mudança busca reduzir fraudes e melhorar a fiscalização
- A transição não altera direitos já garantidos ao pescador
Se você atua no setor pesqueiro ou acompanha políticas de trabalho, ficar a par dessas mudanças ajuda a entender como benefícios essenciais evoluem e impactam a vida de milhares de famílias.
Perguntas Frequentes
Como o pescador deve solicitar o benefício?
O pescador inicia o processo pelo portal Emprega Brasil ou pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital.
É possível fazer a solicitação presencialmente?
Caso enfrente dificuldades para realizar o requerimento pelos canais digitais, o pescador poderá procurar um posto de atendimento do MTE.
O que acontece após o requerimento?
Após o requerimento, será verificado se o endereço do pescador está em um dos municípios selecionados para a realização das entrevistas presenciais.
Se não estiver em cidade selecionada, o processo segue diretamente para o processamento pelo MTE. Após a análise, estando tudo conforme, o benefício é liberado para pagamento. Se estiver em cidade selecionada, o pescador deverá participar de uma entrevista presencial, conduzida pela Fundacentro, parceira do MTE






