Mesmo cuidando bem da pele, usando sabonetes adequados, hidratante e até sérum para acne, muita gente continua sofrendo com espinhas recorrentes.
O que poucos sabem é que a acne persistente vai muito além de uma questão estética — ela é uma inflamação multifatorial que exige investigação e tratamento correto.
Acne é uma doença inflamatória que pode ter várias causas
A acne não é apenas uma resposta à oleosidade da pele. Trata-se de um processo inflamatório que pode ter múltiplos gatilhos e diferentes graus de intensidade.
Segundo a especialista em cuidados de pele, Dra. Carol Moreno, alterações hormonais, dieta inadequada, estresse constante e até o ambiente onde você vive podem estar interferindo diretamente na persistência das espinhas.
Por isso, identificar os fatores que alimentam esse processo inflamatório é o primeiro passo para um tratamento eficaz, que pode incluir desde ajustes no skincare até medicamentos como antibióticos ou isotretinoína.
Quais são os fatores mais comuns que pioram a acne?
A acne persistente costuma ser agravada por hábitos e condições muitas vezes ignoradas no dia a dia. Conhecer esses fatores ajuda a montar um plano de combate mais assertivo.
- Alimentação rica em açúcar e laticínios: pode aumentar processos inflamatórios no organismo.
- Desequilíbrio hormonal: comum na adolescência, ciclo menstrual ou síndrome do ovário policístico.
- Ambientes abafados e poluídos: favorecem o acúmulo de impurezas nos poros.
- Estresse crônico: altera os níveis hormonais e piora o quadro inflamatório da pele.
Skincare ajuda, mas não resolve tudo sozinho
Usar um bom skincare para acne é essencial, mas não substitui o tratamento clínico. Séruns, sabonetes e hidratantes adequados controlam sintomas, mas não tratam a raiz do problema.
Segundo Dra. Carol Moreno, é importante ajustar a rotina com orientação profissional e não esperar resultados apenas com cosméticos. Uma pele com acne precisa de atenção contínua, inclusive na fase de manutenção.
Dica rápida: suspender o tratamento assim que a pele melhora é um dos principais motivos para o retorno da acne.
Roacutan é sempre a última alternativa?
Quando a acne inflamatória é intensa ou resistente, a isotretinoína — conhecida como Roacutan — pode ser indicada. No entanto, ela nunca é a primeira escolha.
O medicamento exige acompanhamento médico rigoroso, exames constantes e cuidados com efeitos colaterais. Antes disso, outras opções devem ser avaliadas com base no grau da acne.
- Limpeza dermatológica regular
- Antibióticos tópicos ou orais
- Controle hormonal com anticoncepcionais (em alguns casos)
- Ajustes de dieta e estilo de vida
Identifique o grau da sua acne antes de tratar
Nem toda espinha é igual. A classificação da acne vai do grau 1 (comedões leves) até o grau 4 (nódulos dolorosos e inflamatórios).
De acordo com Dra. Carol Moreno, o tipo e a intensidade definem o melhor caminho terapêutico. Por isso, o diagnóstico correto evita desperdício de tempo e dinheiro com produtos que não fazem efeito.
Atenção: só um dermatologista pode avaliar com precisão o grau da sua acne e indicar o tratamento ideal.






