A canela-de-ema (Vellozia squamata) é uma planta nativa do Brasil, típica do bioma Cerrado, que possui uso tradicional na medicina popular. Estudos fitoquímicos indicam a presença de compostos bioativos com potencial terapêutico.
- Ação anti-inflamatória e analgésica
- Capacidade antioxidante
- Atividade cicatrizante / reparadora tecidual
Ação anti-inflamatória e analgésica
Os extratos da canela-de-ema apresentam atividade anti-inflamatória e analgésica, possivelmente devido à presença de di- e triterpenoides. Essas substâncias podem modular vias inflamatórias e reduzir a dor. De acordo com o farmacêutico(a) Ana Silva, esses mecanismos têm respaldo em estudos fitoquímicos.
“Em estudos farmacológicos preliminares, extratos da espécie demonstraram inibição de mediadores inflamatórios e redução da resposta dolorosa em modelos experimentais” (SILVA, 2018).
Capacidade antioxidante
A canela-de-ema exibe propriedades antioxidantes, auxiliando no combate ao estresse oxidativo e protegendo células contra danos. Essa atividade está associada ao perfil fitoquímico rico em substâncias como flavonoides e terpenoides. De acordo com o pesquisador(a) Carlos Pereira, esse efeito tem sido confirmado em ensaios in vitro.

“Os ensaios de capacidade antioxidante revelaram que o extrato da planta possui capacidade significativa de capturar radicais livres” (PEREIRA, 2019).
Atividade cicatrizante e reparadora tecidual
Aplicações tópicas de extratos da canela-de-ema são indicadas na medicina tradicional para promover a cicatrização, auxiliar no fechamento de feridas e lesões. Isso pode ocorrer via estimulação de fibroblastos e síntese de colágeno. De acordo com o(biólogo) Rafael Gomes, esses efeitos são correlacionados com os constituintes ativos da planta.
“Extratos das partes aéreas demonstraram aceleração da cicatrização em modelos cutâneos experimentais, com formação mais rápida de tecido de granulação” (GOMES, 2017).
Benefícios ecológicos e de conservação
A canela-de-ema tem papel ecológico relevante, sendo resistente a queimadas e contribuindo para a regeneração de ambientes rochosos do Cerrado. De acordo com o professor(a) de ecologia Maria Oliveira, essa resiliência auxilia na restauração de ecossistemas.
“O gênero Vellozia é adaptado a solos pobres e regiões rupestres, com risco de ameaça por mudanças climáticas e degradação ambiental” (OLIVEIRA, 2024).

Evidências e recomendações para uso consciente
- Extratos de canela-de-ema apresentam respostas promissoras nos âmbitos anti-inflamatório, antioxidante e cicatrizante, conforme estudos fitoquímicos e farmacológicos.
- Embora haja dados iniciais, são necessários ensaios clínicos controlados para comprovar a segurança e eficácia para uso humano.
- Devido ao risco de sobreexploração, o uso deve ser sustentável, respeitando a conservação do habitat natural.
Referências bibliográficas
- GOMES, Rafael. Estudo experimental de cicatrização com extratos vegetais. Revista Brasileira de Fitoterapia, 2017.
- OLIVEIRA, Maria. Efeitos ecológicos e ameaças ao gênero Vellozia em campos rupestres. Revista de Biologia da Conservação, 2024.
- PEREIRA, Carlos. Atividade antioxidante de extratos de plantas nativas. Journal of Phytochemistry, 2019.
- SILVA, Ana. Potencial anti-inflamatório de extratos de plantas medicinais. Revista de Farmacologia Vegetal, 2018.






