A cantora e empresária Preta Gil, aos 50 anos, faleceu após uma longa batalha contra o câncer intestinal. Sua partida marca o fim de uma trajetória pautada por ativismo, autoestima e cultura.
Ela deixa um legado de inspiração, especialmente para mulheres negras e pessoas periféricas, reforçando que amor‑próprio e resistência podem transformar histórias.
Quem era Preta Gil e sua trajetória de voz ativa
Preta Maria Gadelha Gil Moreira nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha. Ao longo dos anos, tornou‑se artista multifacetada: cantora, atriz, apresentadora e empresária com forte presença social.
Em 2017 ela fundou a Music2Mynd, agência de representação artística e marketing. Sua carreira musical incluiu álbuns como Prêt‑à Porter, Preta, Sou Como Sou e Todas as Cores.
Como Preta enfrentou o câncer com voz e vulnerabilidade
O diagnóstico de câncer colorretal veio em janeiro de 2023 e marcou o início de uma longa luta. Mesmo durante o tratamento, Preta continuou a se manifestar publicamente, compartilhando seus medos e dores.
- Passou por cirurgia para remoção de tumor e útero
- Enfrentou recidiva com metástases nos linfáticos e peritônio
- Buscou tratamento nos Estados Unidos em 2025, com abordagem experimental
Ela permaneceu ativa até seus últimos meses, demonstrando sensibilidade ao dividir sua jornada com fãs e às vezes chorar em público sobre seu estado.
Legado cultural e social que permanece vivo
Preta foi uma voz potente contra racismo, gordofobia e preconceitos de corpo. Ela dizia que sua presença já era política, reafirmando que existências marginalizadas têm valor.
- Inspirou representatividade negra e corpos plurais na música
- Empoderou mulheres com discursos sobre autoestima e identidade
- Usou sua visibilidade para causas LGBTQIA+ e sociais
Seu legado reforça que lutar por si mesma é também lutar por comunidades invisibilizadas.
De que forma seu exemplo pode transformar outras vidas?
O que Preta Gil nos ensina ultrapassa os palcos: ela nos convida à ação interna e coletiva.
- Permita-se sentir vulnerável sem abrir mão da força interior
- Use sua voz para causas que impactam sua realidade
- Busque autoaceitação como ato de resistência
Seu exemplo fortalece quem precisa acreditar que a dor não define o valor, mas o modo como se levanta pode inspirar gerações.






