O gervão (Stachytarpheta cayennensis) é uma planta medicinal bastante utilizada na medicina popular brasileira, especialmente em chás e infusões. Reconhecida por suas propriedades terapêuticas, ela reúne compostos bioativos que auxiliam em processos digestivos, inflamatórios e de fortalecimento do sistema imunológico.
- Ação anti-inflamatória natural
- Propriedades digestivas e calmantes
- Efeito antioxidante que protege as células
Propriedade anti-inflamatória
O gervão contém flavonoides e compostos fenólicos que ajudam a reduzir processos inflamatórios no organismo. Essa ação se deve à capacidade de inibir mediadores pró-inflamatórios, auxiliando em casos de dores articulares e desconfortos gastrointestinais. Segundo a obra Farmacognosia de Francisco José de Abreu Matos, essa propriedade é destacada em estudos com plantas medicinais brasileiras.
“O extrato de gervão apresenta atividade anti-inflamatória significativa, atribuída principalmente à presença de flavonoides e iridoides, que modulam respostas inflamatórias” (MATOS, 2009).

Benefícios para a digestão
O gervão é tradicionalmente utilizado em forma de chá para aliviar má digestão, azia e cólicas estomacais. Seus princípios amargos estimulam a produção de sucos gástricos e favorecem o funcionamento intestinal. Essa atividade é descrita por Lorenzi e Matos em estudos sobre plantas medicinais de uso popular.
“O gervão é empregado como digestivo e estomáquico, auxiliando em distúrbios gastrointestinais leves, especialmente dispepsias funcionais” (LORENZI; MATOS, 2008).
Ação antioxidante
Os compostos fenólicos do gervão exercem efeito protetor contra radicais livres, prevenindo danos celulares e fortalecendo o sistema imunológico. Essa ação antioxidante está relacionada à redução do risco de doenças crônicas. Em análises fitoquímicas conduzidas por Wagner e Bladt, foram evidenciadas as propriedades antioxidantes de diversas espécies do gênero Stachytarpheta.
“Extratos de espécies do gênero Stachytarpheta demonstraram elevada atividade antioxidante em ensaios laboratoriais, atribuída ao conteúdo de flavonoides e compostos fenólicos” (WAGNER; BLADT, 2001).
@danilofmachado Gervão-Roxo (Stachytarpheta cayennensis): o poder da natureza em suas mãos! 🌿 Conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, digestivas e diuréticas. Rico em compostos bioativos como flavonoides e alcaloides, ele ajuda a aliviar problemas digestivos, como gastrite e indigestão, além de ser eficaz no tratamento de dores de cabeça e febres. 🍵 Um simples chá de suas folhas oferece alívio natural, com ação antipirética e analgésica comprovada por estudos. ✨ Lembre-se: sempre consulte um fitoterapeuta antes de iniciar o uso prolongado de qualquer planta medicinal. Curtiu? 🌿 Me siga para mais dicas e segredos naturais que podem transformar sua saúde de forma simples e eficaz! 🌱 #Fitoterapia #plantasmedicinais #bemestar #saudenatural ♬ som original – Danilo Machado
Uso tradicional e preparo caseiro
O chá de gervão pode ser preparado a partir das folhas frescas ou secas, sendo indicado para consumo após refeições, em quantidades moderadas. Além do uso digestivo, também é relatado como calmante suave para reduzir nervosismo e insônia leve. No entanto, recomenda-se evitar o consumo excessivo e sempre buscar orientação médica em casos de uso prolongado.
Principais aprendizados sobre o gervão
- O gervão contém flavonoides e iridoides responsáveis por sua ação anti-inflamatória, comprovada em estudos farmacognósticos.
- É amplamente utilizado como digestivo natural, auxiliando em distúrbios gastrointestinais leves.
- Suas propriedades antioxidantes contribuem para a proteção celular e prevenção de doenças crônicas, conforme evidências científicas.
Referências Bibliográficas
- LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.
- MATOS, Francisco José de Abreu. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6. ed. Fortaleza: Editora UFC, 2009.
- WAGNER, Hildebert; BLADT, Sabine. Plant Drug Analysis: A Thin Layer Chromatography Atlas. 2. ed. Berlin: Springer, 2001.






