Ultrapassar cortejos, sejam eles fúnebres ou desfiles, pode parecer uma atitude simples, mas a lei de trânsito não a trata assim.
A prática é considerada infração, pois expõe todos os participantes a situações de perigo e desrespeita a coletividade.
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Por que ultrapassar cortejos coloca motoristas e pedestres em perigo?
O cortejo, seja de despedida ou de celebração, reúne pessoas em movimento lento e organizado. Quando um veículo tenta ultrapassar, o risco de atropelamento aumenta.
A quebra da ordem pode gerar confusão entre os presentes, afetando a segurança viária e a integridade emocional dos envolvidos.
“O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo”, afirma BRASIL, conforme BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro). Diário Oficial da União, Brasília, 24 set. 1997. Art. 28.

Funerais exigem respeito e atenção redobrada dos condutores
Durante um cortejo fúnebre, a lentidão é intencional e carregada de significado. Ultrapassar nesse contexto é desrespeito e infração.
- Interromper pode causar acidentes graves
- Desorganiza o fluxo e cria tensão entre motoristas
- Afeta diretamente a dignidade do momento
A legislação garante prioridade ao cortejo e exige postura cuidadosa dos demais condutores.
Desfiles culturais preservam tradições e merecem prioridade
Os desfiles de rua, como cívicos e folclóricos, também são protegidos pela lei de trânsito. Interrompê-los é infração de risco coletivo.
- Participantes incluem crianças, idosos e grupos organizados
- A travessia costuma ter sinalização temporária autorizada
- O ato de ultrapassar viola a preservação da tradição cultural
Além do risco físico, a infração simboliza falta de cidadania e empatia com a comunidade.
Procissões religiosas mobilizam multidões e exigem segurança
Eventos religiosos nas vias públicas contam com escolta e orientação para manter a ordem. Interferir nesses cortejos é infração grave.

- Grande número de fiéis expostos em movimento lento
- Uso das vias é autorizado previamente pelo poder público
- A interrupção pode gerar tumulto e acidentes
A lei é clara ao determinar a prioridade de passagem e a proibição de ultrapassagem em cortejos.
“Nenhum condutor poderá interromper cortejo fúnebre, desfile, procissão ou cortejo organizado”, afirma BRASIL, conforme BRASIL. Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro). Diário Oficial da União, Brasília, 24 set. 1997. Art. 211.
Como motoristas podem agir diante de um cortejo na via?
A postura correta é de respeito e prudência, garantindo a integridade coletiva. A lei e a boa convivência orientam essa conduta.
- Reduzir a velocidade e manter distância segura
- Aguardar o término do cortejo antes de prosseguir
- Seguir instruções de agentes ou sinalização temporária
Com essas atitudes, o motorista cumpre a lei e contribui para a segurança de todos.
Perguntas Frequentes
Qual é a penalidade para quem ultrapassa um cortejo?
Ultrapassar cortejos é considerado infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro, com multa e pontos na CNH.
O cortejo tem prioridade sobre o fluxo normal de veículos?
Sim, a lei assegura prioridade ao cortejo sobre o trânsito comum, reforçando o respeito coletivo.
O que devo fazer ao me deparar com uma procissão religiosa?
O motorista deve reduzir a velocidade e aguardar a passagem completa, evitando qualquer interrupção.






