O mercado automotivo brasileiro enfrenta transformações significativas em 2025, com alguns carros apresentando desvalorização acentuada. O Renault Kwid E-Tech lidera esse ranking, perdendo 38% do valor inicial, equivalente a R$ 49.337 em apenas um ano, como mostra o site Terra Brasil Notícias.
Veículos elétricos e híbridos dominam a lista dos mais desvalorizados, refletindo a intensa competição e evolução tecnológica acelerada do setor.
Por que veículos elétricos estão desvalorizando tanto?
A desvalorização de veículos elétricos no Brasil está diretamente ligada à crescente concorrência no segmento. A chegada de marcas chinesas como BYD e GWM oferecendo mais tecnologia a preços competitivos impactou modelos anteriores.
O Renault Kwid E-Tech, que custava R$ 126.652 em 2024, teve seu preço reduzido para R$ 99.000 como estratégia para tornar-se o elétrico mais barato do país. Essa medida contribuiu ainda mais para sua desvalorização no mercado de usados.
Quais são os carros que mais perderam valor em 2025?
O ranking dos carros mais desvalorizados apresenta uma diversidade de segmentos, desde compactos elétricos até SUVs premium. O JAC E-JS4 lidera com 37,5% de desvalorização, seguido pelo Kwid E-Tech com 38%.
- Renault Kwid E-Tech: 38% de desvalorização (R$ 49.337 perdidos)
- BMW iX1: 14,72% de queda (R$ 57.177 em perdas)
- Honda ZR-V: 14,69% de desvalorização (R$ 30.304)
- Nissan Sentra: 14,10% de redução (R$ 23.764)
Como a tecnologia acelera a desvalorização automotiva?
A evolução tecnológica no setor automotivo tem papel crucial na desvalorização de veículos. Modelos com tecnologia menos avançada rapidamente se tornam obsoletos diante de lançamentos com maior autonomia e recursos inovadores.
O BMW 5 Series híbrido perdeu entre 64% e 65% do valor devido à popularidade crescente de elétricos mais modernos. Tesla Model X e Nissan Leaf também enfrentaram depreciação pela introdução contínua de inovações mais acessíveis.

Que fatores influenciam na desvalorização de veículos?
A desvalorização automotiva resulta de múltiplos fatores que vão além do preço inicial. Infraestrutura limitada para veículos elétricos, custos de manutenção elevados e baixa presença de concessionárias impactam significativamente o valor de revenda.
- Idade e quilometragem: Fatores tradicionais de depreciação
- Estado de conservação: Manutenção regular preserva valor
- Documentação: Histórico completo aumenta credibilidade
- Marca e modelo: Reputação influencia liquidez no mercado
Quais carros mantêm melhor valor de revenda dos carros?
Os carros com menor desvalorização em 2025 incluem modelos tradicionais de marcas consolidadas. Chevrolet Tracker lidera com apenas 3,73% de desvalorização, seguido por Toyota SW4 e Honda City.
SUVs compactos dominam o ranking de menor depreciação devido à alta demanda do mercado brasileiro. Marcas como Toyota, Honda e Chevrolet mantêm reputação de confiabilidade e durabilidade.
Como proteger seu investimento automotivo?
Para proteger o investimento em veículos, consumidores devem priorizar modelos com histórico comprovado de baixa desvalorização. Pesquisar reputação da marca, custos de manutenção e aceitação no mercado são estratégias fundamentais.
- Manutenção preventiva: Revisões em dia preservam valor
- Documentação completa: Registros detalhados aumentam credibilidade
- Escolha de cores neutras: Maior aceitação no mercado
- Cuidados estéticos: Aparência influencia preço de revenda
Qual o futuro do mercado automotivo brasileiro?
O futuro do mercado automotivo aponta para consolidação dos veículos elétricos e híbridos, com tendência de estabilização das taxas de desvalorização. À medida que a infraestrutura se desenvolve, a aceitação desses modelos deve aumentar.
Marcas que investem em inovação, rede de assistência técnica e facilidade de manutenção tendem a manter melhor valor de revenda. A escolha consciente baseada em dados de desvalorização será cada vez mais importante para consumidores brasileiros






