O campo magnético gerado pela ressonância magnética é extremamente forte e pode transformar objetos metálicos em projéteis perigosos. Em clínicas e hospitais, a simples presença de itens como joias, relógios ou correntes pode causar acidentes graves se as normas de segurança forem negligenciadas. O risco existe mesmo para quem não está sendo examinado.
No trágico caso de Westbury, Nova York, uma corrente de musculação foi puxada do pescoço de um acompanhante, que acabou sendo atingido de forma fatal. Esse tipo de situação mostra como a interação entre campo magnético e metais pode ser imprevisível, agindo com força surpreendente em frações de segundo.
Quais objetos se tornam perigosos em ambientes de ressonância?
Itens comuns do dia a dia podem se tornar fatais dentro da sala de ressonância magnética. Entre os mais perigosos estão os materiais ferromagnéticos, que são altamente atraídos pelo campo gerado pela máquina. Alguns exemplos são:
- Celulares, chaves e moedas no bolso
- Próteses metálicas ou implantes não compatíveis com o exame
- Cintos, piercings e zíperes metálicos

Qualquer objeto não removido antes do exame pode colocar em risco a vida de pacientes e acompanhantes. Por isso, o controle rigoroso desses itens é parte fundamental do protocolo de segurança.
Por que a triagem prévia é fundamental antes do exame?
Antes de iniciar o exame de ressonância, hospitais e clínicas devem realizar uma triagem rigorosa com todos os presentes. Isso inclui pacientes, acompanhantes e até profissionais da equipe. A identificação prévia de materiais metálicos é a principal barreira contra acidentes.
As triagens costumam envolver três etapas principais:
- Detecção de objetos com o uso de sensores manuais ou fixos
- Questionário detalhado sobre o histórico médico e implantes
- Avaliação visual completa dos pertences antes da entrada
Mesmo com tecnologia avançada, falhas humanas continuam sendo um dos maiores causadores de acidentes em ambientes de ressonância.
O que falhou no acidente da clínica em Nova York?
A morte de Keith McAllister expôs possíveis brechas no cumprimento dos protocolos de segurança da clínica. Ele acompanhava a esposa e entrou na sala do exame usando uma corrente de pescoço, o que jamais deveria ter acontecido.
As autoridades estão investigando se houve falha na triagem, negligência no controle de entrada ou ausência de avisos claros. Enquanto isso, a clínica permanece em silêncio, e órgãos reguladores analisam vídeos de segurança, documentos e entrevistas com os funcionários envolvidos.
Quais são as consequências para clínicas que negligenciam a segurança?
Clínicas que ignoram normas de segurança podem enfrentar sanções civis e criminais, especialmente se houver vítimas. A responsabilização dos estabelecimentos costuma envolver investigações detalhadas e, em alguns casos, resultam em fechamento temporário da unidade.

Além disso, o dano à reputação é imediato. Casos como esse colocam em risco não apenas vidas humanas, mas também a credibilidade de instituições de saúde. Por isso, revisar rotinas e treinar equipes de forma contínua é indispensável para manter a segurança e evitar tragédias.
Como evitar novos acidentes com ressonância magnética?
A prevenção é o único caminho viável para garantir segurança em exames com campos magnéticos intensos. Para isso, especialistas recomendam medidas como:
- Treinamentos periódicos para funcionários
- Simulações de acidentes para testar reações da equipe
- Investimentos em tecnologia de detecção e barreiras físicas
- Cartazes de alerta em locais visíveis da clínica
A educação constante de pacientes e acompanhantes também é uma aliada essencial para reduzir riscos. Informações claras e reforçadas em todos os momentos do processo ajudam a salvar vidas.
O que podemos aprender com esse tipo de tragédia?
Todo acidente revela falhas que precisam ser corrigidas imediatamente. O caso em Nova York destaca a importância de fiscalizações frequentes e aplicação rigorosa dos protocolos internacionais.
Além disso, reforça que a segurança em exames de imagem deve ir além do equipamento: ela depende de pessoas bem treinadas, sistemas de controle eficientes e uma cultura de prevenção ativa em cada etapa do atendimento.




