A Sticky’s Finger Joint, conhecida por seus molhos artesanais e frango frito gourmet, entrou com pedido de falência sob o Capítulo 11. A medida abre espaço para uma reestruturação financeira, mas não garante a continuidade da rede.
Fundada em 2012 em Nova York, a empresa cresceu rapidamente, mas enfrentou desafios severos nos últimos anos. Entre eles estão o aumento de custos operacionais e dificuldades de gestão em meio à expansão acelerada.
O que contribuiu para o declínio financeiro da Sticky’s?
Apesar de ter vendido mais de 11 milhões de porções, diversos fatores prejudicaram a saúde financeira da rede. Altos custos urbanos e falhas logísticas impactaram diretamente suas operações.
A seguir, os principais pontos que aceleraram o colapso:
- Inflação em ingredientes-chave, como frango e óleo
- Desafios com entregas e serviços online
- Concorrência com redes consolidadas como Chick-fil-A
- Queda nas vendas a partir de 2022
- Impactos duradouros da pandemia no setor

Quais problemas operacionais mais afetaram a marca?
O aumento no preço de insumos básicos exigiu escolhas difíceis: elevar os preços ou reduzir as margens de lucro. Ambas as opções pressionaram a sustentabilidade do negócio.
Além disso, a expansão rápida dificultou manter a padronização da experiência do cliente. Algumas lojas apresentaram falhas operacionais que prejudicaram a reputação da marca.
O que acontecerá com os restaurantes da Sticky’s?
Algumas unidades seguem operando durante a fase de reestruturação, mas não há garantias de continuidade. A rede analisa vender ativos ou ceder licenças a empresas interessadas em aproveitar seus pontos estratégicos.
Internamente, existe a expectativa de que parcerias com outras marcas ajudem a manter vivas certas operações. Por ora, o foco está na excelência de atendimento e na manutenção da qualidade original.
Como a falência da Sticky’s afeta o setor de restaurantes?
Esse caso expõe vulnerabilidades comuns no setor: aumento de custos, concorrência acirrada e a necessidade constante de inovação. Operar sem uma gestão adaptativa pode levar à insolvência rapidamente.
Empresas mais resilientes têm investido em tecnologia, delivery próprio e ações de marketing digital. O sucesso depende da capacidade de se adaptar ao consumidor pós-pandemia, que busca agilidade e personalização.
O que empresários podem aprender com esse caso?
O colapso da Sticky’s deixa um alerta: crescer sem controle pode custar caro. Equilibrar expansão e qualidade é um dos maiores desafios do setor de alimentação.
Estratégias para o futuro incluem:
- Revisar custos sem perder valor de marca
- Diversificar o cardápio para alcançar novos públicos
- Fortalecer a presença digital e o serviço por aplicativo
- Investir em previsibilidade financeira e logística
Curiosamente, um estudo da National Restaurant Association aponta que 1 em cada 3 restaurantes nos EUA opera com margens inferiores a 5%. Isso mostra como pequenas variações no mercado podem definir o sucesso ou a falência.






