O acidente que tirou a vida de Márcio da Rosa aconteceu em uma rodovia de Almirante Tamandaré, no Paraná. Ele dirigia seu Camaro amarelo quando bateu de frente com um Renault Symbol que vinha no sentido contrário. A colisão foi intensa e imediatamente resultou na morte de todos os ocupantes.
Além de Márcio, o passageiro que estava com ele e o motorista do outro carro também morreram. As autoridades chegaram rapidamente ao local, prestaram os primeiros socorros e iniciaram investigações para entender melhor a dinâmica do acidente. Esse triste episódio comoveu tanto a comunidade quanto o universo do automobilismo.
Quem era Márcio Limestone e por que ele se destacou tanto na Fórmula Truck?
Márcio Limestone, nome de pista de Márcio da Rosa, construiu uma carreira marcante na Fórmula Truck nacional. Ele e o irmão Nata formavam a dupla da equipe Limestone Racing, que unia competitividade nas pistas com uma sólida base empresarial.

Na temporada de 2025, ele venceu a etapa de Campo Grande na categoria FT – Bomba Injetora, o que marcou um ponto alto da sua trajetória. Além disso, mesmo ocupando a 20ª posição na categoria eletrônica, Márcio demonstrava consistência. Seu desempenho constante, somado ao carisma e profissionalismo, aumentou seu prestígio entre fãs e competidores.
Como a morte de Márcio da Rosa abalou a Fórmula Truck?
A morte de Márcio abalou profundamente o cenário da Fórmula Truck, gerando comoção e homenagens imediatas. A organização da categoria publicou uma nota oficial reconhecendo seu legado, amizade e espírito competitivo, reforçando seu papel essencial para o crescimento da modalidade.
Por consequência, a etapa de Interlagos, programada para semanas depois, foi cancelada. Embora a justificativa incluísse obras na pista, o clima de luto reforçou a decisão. Nesse momento de tristeza, as equipes demonstraram solidariedade e união, fortalecendo os laços humanos que ultrapassam a disputa esportiva.
Como foram as homenagens e a despedida final ao piloto?
O velório de Márcio, realizado em Colombo, reuniu familiares, amigos e colegas do automobilismo em um momento de forte comoção. Diversas figuras do esporte prestaram tributos, lembrando suas conquistas e sua presença vibrante nos autódromos.
Durante o sepultamento no Cemitério Paroquial de Colombo, as pessoas destacaram passagens importantes da carreira e da vida empresarial de Márcio. Além disso, as redes sociais se encheram de mensagens carinhosas e fotos marcantes, comprovando o impacto positivo que ele teve tanto na pista quanto fora dela.

Como Márcio conciliava o automobilismo com a carreira empresarial?
Márcio da Rosa conciliava sua carreira de piloto com a função de diretor da Limestone Brasil, empresa de mineração no Paraná. Essa atuação dupla refletia sua capacidade de organização, visão empreendedora e paixão por desafios.
Entre uma corrida e outra, ele ainda encontrava tempo para liderar projetos da empresa, o que resultava em crescimento para a Limestone Racing e também para o setor mineral da região. A rotina exigente não o impediu de alcançar destaque em ambos os campos. Pelo contrário, reforçou sua imagem de profissional completo e comprometido.
Qual é o verdadeiro legado que Márcio da Rosa deixa para o esporte?
O legado de Márcio representa o equilíbrio entre dedicação, coragem e respeito dentro e fora das pistas. Ele inspirou colegas e novos pilotos com sua postura ética e paixão pelo automobilismo.
Entre os aprendizados que sua trajetória deixou, destacam-se:
- A importância da disciplina e do foco no aprimoramento pessoal
- O valor de unir esporte e iniciativa empresarial
- A força do espírito esportivo como base de relacionamentos duradouros
Esses elementos tornam sua história uma referência para gerações futuras e um exemplo de como é possível ir além das curvas do autódromo.






