Manter o ar limpo em ambientes internos tornou-se uma preocupação constante, especialmente em grandes cidades, onde a poluição exige atenção redobrada à qualidade do ar dentro de casa. Muitas pessoas recorrem às plantas purificadoras como solução natural e eficaz. Esse recurso, que une bem-estar e um toque verde, está cada vez mais presente nos lares brasileiros em 2025, sendo bastante valorizado por quem preza por saúde e conforto.
Certas espécies vegetais têm a habilidade de filtrar partículas tóxicas, transformando a atmosfera doméstica. Além de decorar e trazer vida aos espaços, algumas plantas absorvem elementos nocivos e contribuem para a umidade adequada, tornando-se grandes aliadas da saúde respiratória. Inclusive, uma lista elaborada pela NASA nos anos 1980 permanece referência para selecionar espécies com essa potência purificadora.
Quais são as plantas que purificam o ar dentro de casa?

Entre diversas opções reconhecidas pela ciência, cinco plantas se destacam pela eficiência em limpar o ar dos ambientes internos mais comuns. Essas espécies são facilmente encontradas em floriculturas, mercados ou até mesmo online, com cuidados simples que favorecem todos os níveis de jardinagem.
- Espada-de-São-Jorge: Muito conhecida no Brasil, a espada-de-são-jorge tem papel importante na eliminação de substâncias como benzeno, xileno e formaldeído, frequentemente presentes em vernizes, tintas e produtos de limpeza doméstica.
- Jiboia: Além de ser robusta e fácil de cuidar, a jiboia filtra agentes poluentes e tem boa resistência a diferentes condições de luz e água, tornando-se opção ideal para corredores, salas e até ambientes de trabalho.
- Lírio-da-paz: Indicado para remover vapores tóxicos liberados por plásticos, tintas e detergentes, o lírio-da-paz também ajuda a diminuir esporos de mofo, evitando riscos à saúde respiratória de crianças e adultos.
- Palmeira-bambu: Muito apreciada por sua estética tropical, a palmeira-bambu destaca-se na umidificação do ambiente, recomendada para regiões com ar condicionado ou baixa umidade.
- Clorofito (planta-aranha): Com folhas características e de fácil adaptação, o clorofito remove toxinas diversas, crescendo bem em locais iluminados, mas longe do sol direto.
Como cada espécie contribui para a purificação do ar?
Cada uma das plantas mencionadas oferece um benefício específico, atuando sobre diferentes poluentes e tornando o ambiente mais saudável. A espada-de-são-jorge destaca-se por resistir a grandes variações de clima e facilitar a eliminação de compostos químicos, sendo eficiente inclusive em dormitórios. Já a jiboia, conhecida por seu rápido crescimento, sobrevive tanto em vasos quanto em suportes pendentes, absorvendo partículas tóxicas e colaborando para espaços internos mais limpos.
O lírio-da-paz merece menção por sua ação contra esporos de mofo, recorrentes em locais úmidos, além de agradar visualmente com flores e folhagem exuberante. A palmeira-bambu facilita a manutenção da umidade relativa, recurso importante em climas secos e para pessoas que sofrem com alergias ou ressecamento das vias respiratórias. Por fim, o clorofito é reconhecido internacionalmente por retirar monóxido de carbono do ar, adaptar-se facilmente e multiplicar-se sem necessidade de grandes cuidados.
Como cuidar dessas plantas para garantir o efeito purificador?
O cultivo correto dessas espécies é fundamental para que elas desempenhem sua função de filtrar o ar. Geralmente, as necessidades mais comuns envolvem quantidade adequada de luz, rega regular, substrato de qualidade e vasos com boa drenagem. Cada planta possui características próprias que facilitam a adaptação em diferentes ambientes, do escritório à sala de estar.
- Espada-de-São-Jorge: Prefere luz indireta e deve ser regada quando o solo estiver seco, evitando o excesso de água.
- Jiboia: Aceita luz filtrada ou meia-sombra e gosta de solo úmido, mas não encharcado.
- Lírio-da-paz: Necessita de rega moderada e proteção contra sol forte, florescendo mais facilmente em locais iluminados.
- Palmeira-bambu: Se desenvolve melhor com umidade constante no solo e precisa de espaço para crescer em altura.
- Clorofito: Tolera diferentes tipos de luz e precisa apenas de regas frequentes e espaçadas, sem acúmulo de água nas raízes.
Além dos cuidados básicos, a remoção periódica de folhas secas, a limpeza das folhas com pano úmido e a eventual adubação colaboram para manter as plantas saudáveis e ativas na missão de melhorar a qualidade do ar. Vale lembrar que, mesmo sendo plantas resistentes, é importante observar sinais de pragas ou doenças para agir rapidamente se necessário.
É possível aumentar ainda mais a eficácia das plantas purificadoras de ar?
Para potencializar o efeito dessas espécies purificadoras, recomenda-se distribuí-las em diferentes cômodos, aproveitando as características particulares de cada uma para criar microambientes equilibrados em toda a residência. A combinação de várias plantas fortalece a filtragem de poluentes e contribui para uma sensação de bem-estar no dia a dia. Com disposição criativa e alguns cuidados regulares, é possível transformar qualquer lar numa área verde saudável, acolhedora e livre de impurezas invisíveis do ar.
Quais cuidados extras podem prolongar a saúde das plantas purificadoras?

Além das práticas básicas de rega e iluminação, prestar atenção à ventilação do ambiente e ao manejo de pragas comuns pode garantir que as plantas mantenham sua capacidade de filtração ao longo do tempo. Ambientes muito fechados e úmidos favorecem fungos e ácaros, por isso recomenda-se ventilar os cômodos regularmente. A inspeção periódica de folhas e caules, bem como o uso ocasional de soluções naturais como óleo de neem, ajudam a controlar infestações sem prejudicar o potencial purificador das espécies. O replantio periódico, especialmente quando as raízes ficam apertadas, também é importante para o crescimento saudável das plantas. Além disso, utilizar casca de pinus ou argila expandida sobre o substrato ajuda a manter a umidade e prevenir o surgimento de pragas, melhorando o desenvolvimento das plantas.
As plantas purificadoras substituem o uso de filtros de ar tradicionais?
Embora as plantas purificadoras ofereçam benefícios reais para a qualidade do ar, elas não substituem completamente os filtros de ar mecânicos, especialmente em ambientes com grande concentração de poluentes ou alérgenos. Estudos mostram que, para obter um impacto significativo na purificação do ar de um cômodo, seria necessário um número considerável de plantas por espaço, o que pode não ser prático em todos os lares. Portanto, as plantas são excelentes aliadas naturais, mas em locais mais críticos é interessante combiná-las com métodos tradicionais de filtragem para garantir níveis ótimos de qualidade do ar. Vale ressaltar que os filtros mecânicos têm ação mais rápida e específica sobre agentes poluentes microscópicos, complementando a ação gradual das plantas.






