A Valeriana é uma planta medicinal bastante conhecida por suas propriedades calmantes e relaxantes. Utilizada há séculos em diferentes culturas, essa erva tem sido empregada principalmente para auxiliar no combate à insônia, ansiedade e outros distúrbios relacionados ao sistema nervoso. Em 2025, o interesse por métodos naturais de cuidado com a saúde continua crescendo, e a Valeriana permanece como uma das opções mais procuradas por quem busca alternativas fitoterápicas.
Originária da Europa e de partes da Ásia, a Valeriana officinalis se adaptou bem ao clima brasileiro, tornando-se uma escolha viável para cultivo doméstico. Além de ser valorizada por suas propriedades medicinais, a planta também chama atenção pelo aroma característico de suas raízes, que são a principal fonte dos compostos ativos utilizados em chás, cápsulas e extratos.
Quais são os benefícios da Valeriana como erva medicinal?

Os benefícios da Valeriana estão associados principalmente à presença de substâncias como o ácido valerênico e os valepotriatos, que atuam no sistema nervoso central. O uso dessa erva é tradicionalmente indicado para:
- Redução da ansiedade: auxilia no controle de sintomas de nervosismo e agitação.
- Melhora da qualidade do sono: contribui para o relaxamento e facilita o início do sono.
- Alívio de tensões musculares: pode ser utilizada como coadjuvante em casos de dores leves e desconfortos musculares.
- Suporte em quadros de estresse: seu efeito calmante é útil em situações de pressão emocional.
Além desses usos, a Valeriana também é estudada por seu potencial em auxiliar no tratamento de sintomas leves de depressão e de distúrbios gastrointestinais relacionados ao estresse, embora mais pesquisas sejam necessárias para comprovar esses efeitos. Vale ressaltar que algumas evidências apontam também benefícios na redução de sintomas de TPM, sendo considerada uma das plantas aliadas no alívio de desconfortos associados ao ciclo menstrual.
Como cultivar Valeriana em casa?
O cultivo doméstico da Valeriana é uma alternativa interessante para quem deseja ter acesso constante à planta fresca. O processo é relativamente simples e pode ser realizado em jardins, hortas ou até mesmo em vasos, desde que alguns cuidados sejam observados.
- Escolha do local: a Valeriana prefere ambientes com boa luminosidade, mas sem exposição direta ao sol forte durante todo o dia. Locais parcialmente sombreados são ideais.
- Solo: opte por um solo fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica. A planta não tolera encharcamento.
- Plantio: as sementes podem ser semeadas diretamente no solo ou em recipientes. A germinação costuma ocorrer em cerca de duas a três semanas.
- Rega: mantenha o solo úmido, mas evite excesso de água. Regas regulares são importantes, especialmente nos primeiros meses de desenvolvimento.
- Colheita: as raízes, parte mais utilizada da Valeriana, podem ser colhidas após dois anos de cultivo, quando a planta atinge pleno desenvolvimento.
É importante lembrar que, após a colheita, as raízes devem ser limpas e secas em local arejado antes do uso, para garantir a preservação dos compostos ativos.
Valeriana pode ser utilizada de que formas?
Existem diferentes maneiras de aproveitar os benefícios da Valeriana. As formas mais comuns de uso incluem:
- Chá: preparado a partir das raízes secas, o chá de Valeriana é uma das opções mais tradicionais.
- Cápsulas: disponíveis em farmácias e lojas de produtos naturais, as cápsulas oferecem praticidade e dosagem controlada.
- Extratos líquidos: utilizados para facilitar a administração, especialmente em casos de uso contínuo.
Apesar de ser considerada segura quando utilizada corretamente, é fundamental respeitar as orientações de dosagem e, em caso de dúvidas, buscar a orientação de um profissional de saúde. O uso prolongado ou em excesso pode causar efeitos indesejados, como sonolência excessiva ou desconfortos gastrointestinais. Algumas pessoas também utilizam a Valeriana em forma de tinturas ou em óleos essenciais como coadjuvantes para banhos relaxantes, embora essas formas devam ser utilizadas com orientação específica.
Quais cuidados são necessários ao utilizar Valeriana?
Embora a Valeriana seja uma planta amplamente utilizada, alguns cuidados são recomendados para garantir seu uso seguro. Pessoas que fazem uso de medicamentos sedativos, gestantes, lactantes e crianças devem consultar um médico antes de iniciar o consumo. Além disso, a combinação com álcool ou outros medicamentos que atuam no sistema nervoso central deve ser evitada.
O cultivo doméstico, além de proporcionar acesso à planta fresca, permite um maior controle sobre a qualidade do produto utilizado. Com atenção às orientações de plantio e uso, a Valeriana pode ser uma aliada importante no cuidado natural com a saúde, integrando práticas de bem-estar e equilíbrio no dia a dia.
A Valeriana pode causar dependência ou tolerância?

De acordo com estudos científicos, a Valeriana não demonstra potencial significativo para causar dependência ou tolerância quando utilizada de maneira adequada e por períodos moderados. Isso a diferencia de outros sedativos sintéticos, como os benzodiazepínicos. Contudo, recomenda-se evitar o uso contínuo e prolongado sem acompanhamento médico, pois o organismo pode se acostumar com seus efeitos, reduzindo a eficácia ao longo do tempo. Interrupções abruptas após uso prolongado raro podem causar sintomas leves como irritabilidade ou agitação, mas esses casos são incomuns.
Quais são possíveis efeitos colaterais do uso da Valeriana?
Embora seja considerada segura para a maioria das pessoas, o uso de Valeriana pode causar alguns efeitos colaterais leves, tais como dores de cabeça, tontura, desconforto gastrointestinal e, em casos raros, reações alérgicas. Há registros também de sonolência excessiva em algumas pessoas, especialmente quando doses elevadas são utilizadas. Por isso, recomenda-se precaução ao operar máquinas ou dirigir após o consumo da planta. Em caso de reações inesperadas, o uso deve ser interrompido e um profissional de saúde consultado.






