Ao buscar um novo automóvel, muitos consumidores brasileiros priorizam o consumo de combustível como um dos principais critérios de escolha. Em 2025, com os preços dos combustíveis ainda em patamares elevados, a eficiência energética dos veículos se tornou um diferencial importante no momento da compra. Para ajudar quem deseja economizar no dia a dia, diversos órgãos e entidades, como o Inmetro, divulgam periodicamente listas atualizadas com os carros mais econômicos do país.
Essas avaliações consideram tanto o desempenho dos veículos com etanol quanto com gasolina, em trajetos urbanos e rodoviários. O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) é a principal referência para esses dados, fornecendo informações confiáveis sobre o consumo dos modelos comercializados no Brasil. A seguir, confira quais são os automóveis que se destacam em eficiência energética e entenda por que eles são considerados aliados do bolso do motorista.
Quais são os carros mais econômicos do Brasil em 2025?

De acordo com a tabela mais recente do PBEV, alguns modelos se sobressaem no cenário nacional quando o assunto é economia de combustível. Entre os destaques, estão veículos de diferentes categorias, mas todos com motores de baixa cilindrada e tecnologias voltadas para o melhor aproveitamento energético. Os dados levam em conta tanto o consumo em quilômetros por litro quanto o índice de eficiência medido em megajoules por quilômetro (MJ/km).
- Renault Kwid: Considerado o carro mais econômico do Brasil, o hatch subcompacto francês apresenta consumo médio de 14,6 km/l na cidade e 15,5 km/l na estrada com gasolina. Com etanol, as médias são de 10,4 km/l e 10,8 km/l, respectivamente.
- Chevrolet Onix Hatch: Nas versões LT e Sem Nome, o modelo registra até 16,9 km/l na estrada com gasolina, sendo uma opção popular entre os consumidores que buscam economia.
- Chevrolet Onix Plus: O sedã compacto, especialmente na versão LT 1.0 turbo manual, também figura entre os mais eficientes, com médias de 13,5 km/l na cidade e 17,4 km/l na estrada com gasolina.
- Fiat Cronos: Com motor 1.0 Firefly, o sedã apresenta consumo de 13,4 km/l em áreas urbanas e 15,9 km/l em rodovias, utilizando gasolina.
- Fiat Mobi: O hatch compacto, equipado com o mesmo propulsor do Cronos, alcança médias de 14 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada com gasolina.
Como o consumo de combustível é medido pelo Inmetro?
O Inmetro utiliza metodologias padronizadas para avaliar o consumo de combustível dos veículos vendidos no Brasil. Os testes são realizados em laboratórios credenciados, simulando condições reais de uso tanto em trajetos urbanos quanto rodoviários. O resultado é apresentado em quilômetros por litro para etanol e gasolina, além do índice energético em MJ/km, que considera a energia efetivamente utilizada pelo veículo.
Essas informações são disponibilizadas em etiquetas afixadas nos carros novos, permitindo que o consumidor compare diferentes modelos antes de tomar uma decisão. O objetivo é fornecer transparência e incentivar a escolha de veículos mais eficientes, contribuindo para a redução do consumo de combustíveis fósseis e das emissões de poluentes.
Quais fatores influenciam a economia de combustível dos veículos?
Diversos elementos impactam diretamente o consumo de combustível de um automóvel. Entre os principais, destacam-se:
- Tecnologia do motor: Motores mais modernos, como os de três cilindros e os equipados com sistemas de injeção eletrônica avançada, tendem a ser mais eficientes.
- Peso do veículo: Carros mais leves exigem menos energia para se locomover, o que resulta em menor consumo.
- Aerodinâmica: O design do veículo influencia a resistência ao ar, afetando o desempenho e a eficiência.
- Transmissão: Câmbios manuais ou automáticos de última geração podem otimizar o aproveitamento do combustível.
- Hábitos de condução: A forma como o motorista dirige, como acelerações bruscas ou excesso de velocidade, também interfere no gasto de combustível.
Além desses fatores, a manutenção regular do veículo, como a calibragem dos pneus e a troca de filtros, é fundamental para garantir que o automóvel opere sempre com máxima eficiência. Modernizações como pneus de baixa resistência à rolagem e tecnologias de recuperação de energia nas frenagens também têm ampliado o potencial de economia em modelos recentes.
Vale a pena investir em um carro econômico?
Optar por um dos carros mais econômicos do Brasil pode representar uma diferença significativa no orçamento mensal, especialmente para quem utiliza o veículo com frequência. O menor consumo de combustível não só reduz os gastos diretos, mas também pode contribuir para a valorização do automóvel no mercado de usados, já que a eficiência energética é cada vez mais valorizada pelos compradores.
Com a oferta de modelos cada vez mais eficientes e a disponibilidade de informações detalhadas sobre o consumo, o consumidor tem à disposição ferramentas para fazer uma escolha consciente e alinhada às suas necessidades. Assim, a busca por economia de combustível segue como uma tendência relevante no mercado automotivo brasileiro em 2025.
Como a escolha do tipo de combustível impacta a eficiência energética?

A opção entre etanol e gasolina pode influenciar diretamente a eficiência energética do veículo. Embora veículos flex forneçam ao condutor a liberdade de escolher o combustível mais conveniente ou econômico, cada opção possui características distintas. A gasolina, em geral, proporciona maior autonomia por litro devido ao seu maior poder calorífico, enquanto o etanol, apesar de ter um rendimento volumétrico inferior, costuma apresentar menor emissão de poluentes e pode ser mais vantajoso em regiões onde seu preço é significativamente menor. Além disso, os avanços na tecnologia flex têm permitido que modelos mais recentes reduzam a diferença de consumo entre os combustíveis, tornando a decisão cada vez mais relacionada ao cenário econômico local e às prioridades ambientais do motorista. Em algumas regiões do Brasil, incentivos fiscais e ambientais também favorecem o uso do etanol em relação à gasolina.
Quais as tendências futuras para carros econômicos no Brasil?
O mercado automotivo brasileiro vem acompanhando uma tendência global de maior preocupação com sustentabilidade e redução de custos. Para os próximos anos, expectativas apontam para o aumento da participação de veículos híbridos e elétricos, que prometem consumos ainda menores e menores emissões de carbono. Além disso, fabricantes estão investindo em tecnologias como start-stop, motores turbo de baixa cilindrada e melhorias na aerodinâmica dos modelos tradicionais. Essas inovações devem ampliar o leque de opções para consumidores preocupados com economia, consolidando o papel da eficiência energética como um fator central na escolha de automóveis no país. A perspectiva é que nos próximos anos, com políticas de incentivo, veículos elétricos e híbridos se tornem mais acessíveis, acelerando a transição para uma frota mais limpa e eficiente.