Nos dias atuais, a hérnia de disco cervical tem se tornado uma das principais causas de procura por atendimento médico devido ao desconforto que pode provocar na região do pescoço. Esse problema ocorre quando há deslocamento do material do disco intervertebral, que pode pressionar estruturas nervosas próximas, resultando em sintomas que afetam a qualidade de vida de pessoas de diferentes idades e estilos de vida, segundo a Clínica Avanttos.
Embora seja mais comum em adultos de meia-idade, a hérnia cervical pode surgir em jovens, principalmente quando há histórico de traumas, movimentos repetitivos ou postura inadequada. A presença de dor, dormência ou fraqueza nos membros superiores costuma ser um dos primeiros sinais de alerta, levando muitos pacientes a buscar orientação médica para esclarecer a origem do incômodo.
O que é hérnia de disco cervical e como ela acontece?
A hérnia de disco cervical ocorre quando parte do disco localizado entre as vértebras do pescoço se projeta para fora de seu espaço habitual. Esse deslocamento pode ser causado por desgaste natural, lesões, sobrecarga ou até mesmo por fatores genéticos. O disco, ao sair do lugar, pode comprimir raízes nervosas ou a medula espinhal, desencadeando sintomas que variam de acordo com a área afetada.
O pescoço é composto por sete vértebras, identificadas como C1 a C7, que sustentam a cabeça e permitem sua movimentação. Entre essas vértebras, os discos intervertebrais funcionam como amortecedores. Quando um desses discos sofre fissuras ou rupturas, o núcleo interno pode extravasar, pressionando estruturas sensíveis e gerando manifestações clínicas diversas.
Quais sintomas podem indicar hérnia de disco cervical?
Os sintomas da hérnia cervical podem ser discretos ou intensos, dependendo do grau de compressão nervosa. Entre os sinais mais comuns estão:
- Dor no pescoço, que pode irradiar para ombros, braços e mãos;
- Sensação de formigamento ou dormência nos membros superiores;
- Fraqueza muscular, dificultando atividades simples como segurar objetos;
- Redução da amplitude de movimento do pescoço;
- Em alguns casos, dor de cabeça originada na região cervical.
Quando a compressão é mais severa, podem surgir alterações de sensibilidade ou perda de força, o que exige avaliação médica imediata para evitar danos neurológicos permanentes.

Como é feito o diagnóstico da hérnia de disco cervical?
O diagnóstico da hérnia de disco cervical envolve uma combinação de avaliação clínica e exames complementares. O profissional de saúde investiga o histórico do paciente, realiza testes físicos para identificar alterações neurológicas e, quando necessário, solicita exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada. Esses recursos permitem visualizar o grau de deslocamento do disco e a extensão da compressão sobre as estruturas nervosas.
Com base nos achados, o tratamento pode variar desde medidas conservadoras, como fisioterapia e uso de medicamentos, até procedimentos cirúrgicos em casos mais graves. A escolha da abordagem depende da intensidade dos sintomas e do impacto na rotina do paciente.
Quais cuidados ajudam a prevenir a hérnia de disco cervical?
A prevenção da hérnia cervical está relacionada a hábitos saudáveis e à atenção à postura. Algumas recomendações importantes incluem:
- Adotar postura correta ao sentar e ao utilizar dispositivos eletrônicos;
- Realizar pausas para alongamento durante atividades prolongadas;
- Fortalecer a musculatura do pescoço e das costas com exercícios regulares;
- Evitar carregar peso excessivo e movimentos bruscos com o pescoço;
- Procurar avaliação médica ao perceber sintomas persistentes.
Manter atenção aos sinais do corpo e buscar orientação especializada diante de sintomas suspeitos são atitudes que contribuem para a saúde da coluna cervical e para a prevenção de complicações relacionadas à hérnia de disco cervical.