No dia 16 de junho de 2025, as capitais das regiões Norte e Nordeste do Brasil apresentam variações significativas nas temperaturas, conforme indicam os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Climatempo. A previsão do tempo aponta para cenários distintos entre as cidades, influenciados tanto por fenômenos atmosféricos locais quanto por tendências globais relacionadas às mudanças climáticas.
O outono segue seu curso nessas regiões, mas as condições climáticas refletem as particularidades de cada localidade. Enquanto algumas capitais podem sentir a aproximação de uma frente fria, outras continuam sob a influência do calor intenso típico das áreas tropicais. A seguir, são detalhadas as temperaturas máximas e mínimas previstas, além de informações sobre o impacto das mudanças climáticas e orientações para interpretar corretamente as previsões meteorológicas.
Quais são as temperaturas máximas e mínimas previstas para as capitais do Norte e Nordeste?

As temperaturas para o dia 16/06/2025 variam conforme a localização geográfica de cada capital. Confira os valores estimados para as principais cidades dessas regiões:
- Belém (PA): mínima de 24°C e máxima de 32°C
- Manaus (AM): mínima de 25°C e máxima de 33°C
- Rio Branco (AC): mínima de 21°C e máxima de 29°C
- Porto Velho (RO): mínima de 22°C e máxima de 31°C
- Macapá (AP): mínima de 24°C e máxima de 31°C
- Boa Vista (RR): mínima de 25°C e máxima de 34°C
- Palmas (TO): mínima de 20°C e máxima de 30°C
- Salvador (BA): mínima de 23°C e máxima de 28°C
- Fortaleza (CE): mínima de 25°C e máxima de 31°C
- Recife (PE): mínima de 24°C e máxima de 29°C
- São Luís (MA): mínima de 24°C e máxima de 31°C
- Teresina (PI): mínima de 22°C e máxima de 32°C
- Aracaju (SE): mínima de 23°C e máxima de 28°C
- Maceió (AL): mínima de 22°C e máxima de 28°C
- João Pessoa (PB): mínima de 23°C e máxima de 29°C
- Natal (RN): mínima de 23°C e máxima de 29°C
Esses valores podem sofrer pequenas alterações conforme a atualização dos modelos meteorológicos, mas refletem a tendência geral para o período. Os moradores dessas regiões devem ficar atentos a mudanças repentinas diante de situações de instabilidade, especialmente em cidades litorâneas que podem ter pancadas rápidas de chuva.
Como as mudanças climáticas estão impactando o clima nessas regiões?
As mudanças climáticas têm provocado alterações perceptíveis no regime de chuvas, temperaturas e eventos extremos no Norte e Nordeste do Brasil. O aumento da frequência de ondas de calor, a intensificação de períodos secos e a ocorrência de chuvas intensas em curtos períodos são exemplos de fenômenos observados nos últimos anos.
Segundo especialistas, o aquecimento global contribui para a elevação das temperaturas médias, o que pode ser notado especialmente em cidades do interior e áreas urbanas densas. Além disso, a irregularidade das chuvas tem afetado a agricultura e o abastecimento de água em algumas localidades, exigindo adaptações tanto da população quanto do poder público. Esse cenário reforça a importância de ações de adaptação e mitigação para proteger o meio ambiente e as comunidades mais vulneráveis.
Como será o outono e há previsão de frente fria ou calor intenso para o dia 16/06/2025?
De acordo com as informações divulgadas pelo Inmet e pelo Climatempo, o outono de 2025 nas regiões Norte e Nordeste mantém características típicas, com predomínio de temperaturas elevadas e chuvas esparsas. Para o dia 16 de junho, não há previsão de chegada de frente fria significativa nas capitais dessas regiões. O calor permanece, especialmente no Norte, onde o clima equatorial favorece máximas acima de 30°C.
No Nordeste, algumas capitais litorâneas podem registrar pancadas de chuva passageiras, mas sem queda acentuada nas temperaturas. O cenário indica que a população deve se preparar para dias quentes, com possibilidade de sensação térmica elevada em determinados horários. Algumas regiões do interior podem apresentar maior amplitude térmica entre o amanhecer e o fim da tarde.
Dicas para interpretar corretamente a previsão do tempo
Compreender a previsão do tempo pode evitar surpresas e ajudar no planejamento do dia a dia. Algumas recomendações podem tornar essa tarefa mais simples:
- Consulte fontes confiáveis: Priorize informações de órgãos oficiais, como o Inmet, ou serviços reconhecidos, como o Climatempo.
- Observe a atualização dos dados: As previsões podem mudar rapidamente, então é importante verificar os boletins mais recentes.
- Atente-se aos detalhes: Além das temperaturas, analise informações sobre chuvas, ventos e sensação térmica.
- Use aplicativos e alertas: Ferramentas digitais podem enviar notificações em tempo real sobre mudanças no clima.
- Entenda os termos meteorológicos: Palavras como “pancadas isoladas” ou “instabilidade” indicam variações rápidas no tempo.
Seguindo essas orientações, é possível se antecipar às condições meteorológicas e evitar contratempos, seja para atividades ao ar livre ou para o cotidiano nas cidades. Vale ressaltar que aplicativos de meteorologia costumam trazer recursos personalizados, como radar de chuva ao vivo, que identificam alterações locais em tempo real.
Como a umidade relativa do ar pode afetar a saúde no Norte e Nordeste?

Durante o outono, especialmente em períodos de tempo seco no interior do Nordeste e em algumas zonas do Norte, a umidade relativa do ar pode chegar a níveis baixos, inferior a 30%, principalmente no início da manhã e ao entardecer. Isso pode causar desconfortos como ressecamento de mucosas, irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar problemas respiratórios, especialmente em crianças e idosos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o próprio Inmet, recomenda-se aumentar a ingestão de líquidos, evitar exercícios físicos ao ar livre nos horários mais secos e manter ambientes umidificados em dias com baixa umidade. Nessa época do ano, é importante que a população fique atenta a alertas de saúde pública e siga as recomendações específicas de autoridades sanitárias.
Quais fatores atmosféricos regionais influenciam a previsão de chuvas nessas regiões?
Nas regiões Norte e Nordeste, fenômenos como a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e sistemas convectivos locais têm papel fundamental na definição das chuvas, especialmente próximo ao equador. No Norte, a atuação da ZCIT geralmente traz pancadas de chuva, enquanto no interior do Nordeste, a influência de ventos alísios e bloqueios atmosféricos pode manter o tempo seco. Além disso, fatores como o El Niño ou La Niña também podem alterar o padrão das chuvas regionalmente, conforme destacado por análises recentes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Recentemente, a combinação desses fatores tem sido monitorada para aprimorar a precisão das previsões meteorológicas nessas áreas.