Pulgas e carrapatos possuem características muito distintas, mesmo sendo parasitas comumente confundidos entre si. As pulgas são pequenos insetos ágeis, com corpo achatado lateralmente e uma impressionante capacidade de salto. Elas se alimentam do sangue dos animais e colocam ovos no ambiente, o que acelera a infestação.
Já os carrapatos pertencem ao grupo dos aracnídeos e possuem oito patas, corpo mais robusto e ausência de asas. Eles se fixam fortemente à pele do animal por longos períodos, o que favorece a transmissão de doenças. A diferença no comportamento de alimentação é um fator-chave na forma como esses parasitas afetam os pets.
Quais doenças esses parasitas podem transmitir?
As pulgas e carrapatos são transmissores de diversas doenças que ameaçam a saúde dos animais e dos humanos. No caso das pulgas, as principais complicações envolvem reações alérgicas, verminoses e até infecções bacterianas.

Entre as doenças associadas, destacam-se:
- Dermatite alérgica à picada de pulga, que provoca intensa coceira
- Verminose intestinal por ingestão de pulgas infectadas
- Tifo murino, que pode atingir humanos
Já os carrapatos estão ligados a infecções mais graves, como:
- Erliquiose, que enfraquece o sistema imunológico
- Babesiose, causadora de anemia severa
- Febre maculosa, perigosa também para humanos
A gravidade dessas doenças reforça a importância de um controle rigoroso e preventivo.
Quais são as melhores formas de prevenção?
A prevenção é a forma mais eficaz de proteger cães, gatos e pessoas contra os riscos desses parasitas. O combate deve ser feito continuamente e de maneira integrada, envolvendo o animal e o ambiente onde vive.

Medidas recomendadas incluem:
- Uso regular de antiparasitários como coleiras, pipetas e comprimidos
- Higienização de tapetes, caminhas e locais frequentados pelos pets
- Inspeção rotineira dos pelos após passeios ao ar livre
Esses cuidados simples, se aplicados com constância, podem evitar problemas de difícil controle no futuro.
Como garantir que a casa também esteja protegida?
A proteção do ambiente é parte essencial no combate aos parasitas. Pulgas e carrapatos podem sobreviver e se reproduzir em locais escondidos, mesmo longe do animal. Por isso, a limpeza frequente dos espaços compartilhados deve ser prioridade.
Para manter o ambiente seguro, siga essas dicas:
- Aspire sofás, tapetes e cortinas regularmente
- Lave cobertores e caminhas dos pets com água quente
- Use produtos específicos para desinfecção de ambientes
Com esses hábitos, a chance de infestações diminui significativamente, protegendo toda a família.
De que forma esses parasitas podem afetar os humanos?
Além de ameaçarem os pets, pulgas e carrapatos também podem transmitir doenças aos humanos, como tifo murino e febre maculosa. Crianças e pessoas com baixa imunidade são especialmente vulneráveis a essas infecções.
Por isso, adotar cuidados preventivos vai muito além do bem-estar animal. Ambientes limpos, animais protegidos e atenção aos sintomas suspeitos são fundamentais para garantir a saúde familiar. Se houver sinais de infestação ou doenças, busque ajuda veterinária e médica imediatamente.
Por que o controle deve ser feito durante o ano todo?
O ciclo de vida dos parasitas acontece em fases diferentes e nem todas são visíveis no animal. Mesmo após o uso de antiparasitários, ovos e larvas podem permanecer no ambiente, favorecendo reinfestações.
A prevenção constante inclui:
- Manter o uso de antiparasitários ao longo do ano
- Intensificar a limpeza em épocas mais quentes
- Fazer acompanhamento veterinário frequente
Investir em prevenção contínua é o caminho mais seguro para proteger os pets e a família. Com atenção e cuidado, o ambiente doméstico se torna mais saudável e livre desses incômodos invasores.