As baleias-jubarte produzem canções complexas que podem durar até 20 minutos e se repetem por horas. Elas criam sons variados: gemidos, gritos e ruídos, com funções sociais, como atrair parceiros e marcar território.
Além disso, utilizam o corpo de maneira estratégica. Quando batem as nadadeiras ou caudas na água, geram sons audíveis a longas distâncias. Essa comunicação corporal ajuda a coordenar grupos e afastar ameaças.
Onde e quando é possível avistar baleias-jubarte?
No Brasil, entre julho e novembro, é possível observar as jubartes durante sua migração para águas tropicais. Elas viajam milhares de quilômetros para se reproduzir e dar à luz.
Enquanto isso, no hemisfério norte, aparecem no Alasca, Havaí e Nova Inglaterra, principalmente no verão e no outono. Esses locais oferecem oportunidades únicas para acompanhar seus saltos e comportamentos sociais.
Quais são as ameaças enfrentadas pelas baleias-jubarte?
As baleias-jubarte enfrentam perigos como redes de pesca, colisões com barcos e poluição marinha. Esses fatores colocam em risco sua segurança e dificultam a alimentação.
Por outro lado, o aquecimento global altera a disponibilidade de alimentos. Consequentemente, elas precisam percorrer distâncias maiores para se nutrir. Para combater isso, governos e ONGs criam áreas protegidas e rotas seguras de navegação.

Como as baleias-jubarte contribuem para o ecossistema marinho?
Esses animais controlam populações de krill e pequenos peixes e enriquecem o oceano com nutrientes por meio de suas fezes. Dessa forma, promovem o crescimento do fitoplâncton.
Além disso, o fitoplâncton absorve dióxido de carbono e libera oxigênio. Assim, as jubartes não só mantêm o equilíbrio marinho, como também ajudam a regular o clima global.
Como é possível ajudar na conservação das baleias-jubarte?
Pessoas comuns podem contribuir apoiando instituições sérias, promovendo educação ambiental e optando por turismo consciente. Operadoras responsáveis seguem diretrizes sustentáveis e protegem os animais durante observações.
Por isso, mudar hábitos simples também faz diferença. Reduzir o uso de plástico, defender políticas ambientais e compartilhar esse conhecimento contribui diretamente para a proteção dos oceanos.