Junho de 2025 trouxe uma enxurrada de lançamentos nos streamings, mas será que tanta opção não está virando problema? Netflix, Prime Video, Disney+ e outras plataformas parecem estar numa corrida para ver quem lança mais coisa. O resultado é que você passa mais tempo escolhendo o que assistir do que realmente assistindo.
A quantidade impressiona, mas qualidade é outra história. Entre a terceira temporada de Round 6 e documentários sobre tragédias, tem de tudo um pouco. A questão é: será que precisamos mesmo de tanto conteúdo ou as plataformas estão exagerando na dose?
Qual plataforma está dominando o jogo este mês?
Se tem uma coisa que junho deixou claro é que a guerra dos streamings está mais acirrada do que nunca. A Netflix continua sendo a dona da bola quando o assunto é variedade. Com a chegada da terceira temporada de Round 6, a plataforma vermelha mostrou que ainda sabe como fazer o mundo parar para assistir uma série.
Mas não é só de Round 6 que vive a Netflix. A terceira temporada de Ginny & Georgia chegou para conquistar quem curte drama adolescente com pitadas de comédia. Já FUBAR, com Arnold Schwarzenegger, voltou para a segunda temporada trazendo aquele humor característico do eterno exterminador do futuro.
O Prime Video não ficou para trás. Com G20, estrelado por Viola Davis, a plataforma da Amazon apostou pesado no gênero ação. E pelo que parece, acertou em cheio. Anthony Starr, o Capitão Pátria de The Boys, dando as caras como vilão? Isso promete ser uma bomba.
Como estão as estreias nacionais nas telas?
O Brasil ganhou destaque especial neste junho. A Netflix trouxe O Código do Crime, uma produção nacional que mergulha no universo policial brasileiro. Não é todo dia que vemos uma série brasileira com esse foco investigativo ganhando tanto destaque na plataforma.
Serra das Almas, dirigido por Lírio Ferreira, também chegou para representar o cinema nacional. O filme reúne um elenco bacana com Julia Stockler, Pally Siqueira e Jorge Neto. A história de pessoas presas na mesma casa vivendo situações entre o cômico e o dramático parece ter tudo para conquistar quem gosta de produções autorais.
A aposta brasileira da Netflix não para por aí. Mamonas Assassinas: O Filme chegou para relembrar uma das bandas mais marcantes da música nacional. Para quem viveu os anos 90, essa é uma viagem direto ao passado.
O que os documentários estão revelando agora?
Junho trouxe documentários que prometem fazer a gente questionar um monte de coisa. Titan: O Desastre da OceanGate revisita o acidente trágico com o submarino que tentava chegar aos destroços do Titanic. Com depoimentos inéditos e imagens de arquivo, a produção promete explicar o que realmente aconteceu naquela expedição fatídica.
Outro documental que chamou atenção foi sobre o festival Astroworld. O evento que terminou em tragédia durante o show do Travis Scott em 2021 ganhou uma investigação completa. Dez pessoas perderam a vida naquele dia, e agora a Netflix trouxe uma análise profunda sobre o que deu errado.
Baila, Vini!, sobre Vini Jr., chegou para mostrar a trajetória do craque brasileiro. Entre o futebol e a vida pessoal, o documentário promete revelar um lado mais íntimo do jogador que tem conquistado o mundo.
Quais séries internacionais estão bombando?
O Urso voltou com sua quarta temporada no Disney+. A série que mistura comédia e drama no universo gastronômico continua conquistando crítica e público. Jeremy Allen White segue brilhando como o chef que tenta salvar o restaurante da família.
Coração de Ferro (Ironheart) finalmente estreou no Disney+. A série do universo Marvel trouxe uma nova heroína para a tela, prometendo expandir ainda mais o multiverso dos super-heróis.
No Apple TV+, Os Bucaneiros ganhou segunda temporada. A série de época com Leighton Meester continua explorando a alta sociedade americana do século XIX com aquele glamour característico das produções da Apple.
Vale a pena assinar mais de uma plataforma hoje?
Essa é a pergunta que não quer calar. Com tantas opções espalhadas entre diferentes serviços, fica difícil escolher apenas uma plataforma. Cada uma tem seus pontos fortes e parece que todas estão investindo pesado em conteúdo exclusivo.
A Netflix continua sendo a mais completa em variedade, mas o Prime Video tem apostado em produções de qualidade cinéfica. O Disney+ domina quando o assunto é franquias e universos consolidados. Já o Apple TV+ tem se destacado pela qualidade técnica e narrativa de suas produções originais.
Para quem consegue pagar, a combinação Netflix + Prime Video parece ser a dupla mais certeira. Quem tem orçamento apertado, a Netflix ainda oferece o melhor custo-benefício. Mas cada caso é um caso, e depende muito do que cada pessoa gosta de assistir.
Por que junho pode ter mudado o jogo dos streamings?
Este mês marcou uma virada interessante na guerra das plataformas. Pela primeira vez em muito tempo, vimos uma distribuição mais equilibrada de conteúdo de qualidade entre os diferentes serviços. Não foi só a Netflix carregando o piano sozinha.
A diversidade de gêneros também impressionou. Terror psicológico, ação, drama familiar, documentários investigativos, séries de super-heróis, produções nacionais. Parece que as plataformas finalmente entenderam que o público é diverso e quer opções para todos os gostos.
Outra mudança significativa foi a aposta em produções com orçamentos menores, mas roteiros mais criativos. Serra das Almas e outros filmes autorais mostraram que nem sempre é preciso gastar fortunas para fazer conteúdo de qualidade.
Junho de 2025 pode ter sido o mês em que os streamings amadureceram de vez. E isso é uma excelente notícia para quem ama uma boa sessão de maratona.
Vale mesmo a pena ter várias assinaturas?
Essa é a pergunta que todo mundo faz. Netflix ainda é a mais completa, mas Prime Video está investindo pesado. Disney+ domina em franquias. Apple TV+ aposta na qualidade técnica.
Para quem tem dinheiro sobrando, Netflix + Prime Video parece ser a combinação mais equilibrada. Quem tem orçamento apertado provavelmente ainda se dá melhor só com a Netflix.
O problema é que cada plataforma quer você assinando só ela. Exclusivos viraram a principal arma nessa guerra. E quem perde é o consumidor, que precisa de várias assinaturas para ter acesso completo.
A solução que muita gente encontrou é ficar pulando entre assinaturas. Assina uma, maratona o que quer, cancela e vai para outra. Funciona, mas dá trabalho.
Junho de 2025 mostrou que a guerra dos streamings está longe do fim. Cada plataforma está tentando ser a dona do seu tempo livre. A questão é se você realmente precisa de tanto entretenimento ou se está só acumulando coisas para assistir “um dia”.
