A segunda temporada de ‘The Last of Us‘, série da HBO inspirada na aclamada franquia de jogos, entregou uma experiência intensa e cheia de reviravoltas. Em sete episódios, os fãs testemunharam a adaptação de cenas cruciais do game “The Last of Us Part 2”, com momentos emocionantes e trágicos que deixaram uma marca profunda na história. Entre esses momentos, as mortes de personagens importantes se destacaram, mexendo com os sentimentos do público e impulsionando a trama.
Essas perdas não só avançaram o enredo, mas também exploraram temas fortes como vingança, perda e as consequências de decisões do passado. Neste texto, vamos relembrar as mortes mais impactantes da temporada e analisar como elas influenciaram os personagens restantes.
Quem deixou a tela e por que suas histórias ainda ecoam?
A temporada já começou com um choque que abalou os fãs: a morte de Joel, papel de Pedro Pascal. Ele dividia o protagonismo com Ellie, mas teve seu destino selado logo no começo da temporada. Sua morte foi consequência direta de suas ações no passado, quando ele salvou Abby, sem saber que ela era filha do médico que ele matou no Hospital St. Mary.
Abby, em busca de vingança, armou uma emboscada para Joel, resultando em uma morte brutal e chocante. Além disso, Nora, outra personagem envolvida na trama, teve um fim trágico nas mãos de Ellie, durante um confronto no Hospital Lake Hill. Ellie, imune ao fungo Cordyceps, perseguiu Nora num andar cheio de esporos. Apesar de Nora estar condenada pela infecção, Ellie a torturou para extrair informações, mostrando o quanto a perda de Joel mexeu com ela.
Destaques das mortes mais marcantes:

- Joel: vítima da vingança de Abby, gerou o ponto de partida para o conflito.
- Nora: enfrentou Ellie numa cena tensa que revelou a determinação da protagonista.
- Owen e Mel: aliados de Abby, mortos por Ellie, aumentando o ciclo de violência.

Como essas perdas moldaram a jornada dos personagens
Além de Joel e Nora, outras mortes impactantes marcaram a temporada e revelaram o peso da vingança:

- Owen e Mel, importantes aliados de Abby, tiveram destinos trágicos nas mãos de Ellie. O confronto no aquário de Seattle terminou com Owen morto, após tentar atirar em Ellie. Mel, grávida, também foi morta, deixando Ellie marcada por mais sofrimento e mostrando o ciclo de violência que não para.
- Jesse, figura chave para Tommy e Ellie, foi surpreendido por Abby durante uma tentativa de resgate no teatro. Na tentativa de salvar Tommy, Jesse foi baleado por Abby, aumentando o desespero e a tensão entre os sobreviventes.

Esses acontecimentos não só intensificaram a narrativa, mas também mostraram as consequências emocionais e morais das ações dos personagens. A temporada mostrou que, em um mundo tão brutal, a linha entre justiça e vingança é tênue, e o impacto das mortes reverbera muito além da tela.
O que esperar da terceira temporada?
A HBO já confirmou que haverá uma terceira temporada, mas muitos fãs estão preocupados. A segunda temporada funcionou tecnicamente – a produção continuou impecável, as atuações foram sólidas – mas perdeu parte da conexão emocional que tornou a primeira tão especial.
A série criada por Bruce Straley e Neil Druckmann ainda tem potencial. O universo é rico e há muitas histórias para contar. A questão é encontrar um equilíbrio melhor entre ação e desenvolvimento emocional.
O que pode fazer a diferença na próxima temporada:
- Personagens com quem o público realmente se importe
- Menos violência gratuita e mais desenvolvimento de relacionamentos
- Novos conflitos que não sejam apenas sobre vingança
The Last of Us ainda é uma das melhores séries da HBO, mas precisa lembrar que não é só sobre sobrevivência física. É sobre as conexões humanas que nos mantêm vivos emocionalmente, mesmo no fim do mundo.