A McLaren decidiu fazer uma homenagem nostálgica nos GPs de Mônaco e Espanha em 2025, mas será que os fãs realmente se importam com essas celebrações do passado? A equipe vai usar uma pintura especial inspirada no carro M7A de 1968, que conquistou a primeira vitória da escuderia. É uma ideia legal, mas também levanta a questão: isso não é só marketing?
A Fórmula 1 está cheia dessas homenagens especiais ultimamente. Cada equipe quer resgatar sua história e criar momentos instagramáveis. A McLaren pelo menos tem uma boa razão – eles estão liderando o campeonato e podem se dar ao luxo de celebrar. Mas será que toda essa nostalgia não tira o foco do que realmente importa: as corridas?
O que essa pintura significa para a McLaren
Essa nova pintura vai muito além da estética. Ela é um tributo que conecta o passado glorioso da equipe ao presente vibrante. O M7A foi pilotado pelo próprio Bruce McLaren, fundador da escuderia, tornando esse resgate visual ainda mais simbólico.
Is it hot in here or is it just our new livery?
— McLaren (@McLarenF1) May 21, 2025
Introducing our bespoke livery, honouring the legacy of our iconic M7A and our shared drive to shape the future.
‘Old Money, New Money’ now screening from the Riviera#McLaren | #M7AReborn | @OKX pic.twitter.com/A874RbRUiG
Além do carro, os pilotos Lando Norris e Oscar Piastri também entrarão na homenagem. Seus macacões tradicionais laranja darão lugar a um visual branco com detalhes em preto, inspirado nos anos 1960 e 1970. Os nomes dos pilotos serão escritos com um estilo vintage, reforçando a conexão com a “era de ouro” da Fórmula 1.
Confira os principais detalhes da homenagem:
- Pintura especial no carro M7A, com laranja claro e números em círculos brancos
- Macacões brancos com detalhes pretos, estilo clássico dos anos 60/70
- Nomes dos pilotos com fonte vintage para completar o visual
A temporada 2025 mostra a força da McLaren
O desempenho da equipe neste ano está simplesmente impressionante. A McLaren lidera o Mundial de Construtores com 279 pontos, um resultado que reforça sua competitividade. No campeonato de pilotos, Oscar Piastri está na ponta com 146 pontos, seguido de perto por Lando Norris, que soma 133.

O segredo por trás desse sucesso? Uma mistura poderosa que inclui:
- Estratégias inteligentes nas corridas
- Inovações tecnológicas constantes
- Talento e determinação dos pilotos
Essa combinação mantém a McLaren na vanguarda da Fórmula 1, enquanto a homenagem serve para celebrar a trajetória da equipe, do passado ao presente.
O que esperar dos próximos GPs de Mônaco e Espanha
Esses Grandes Prêmios prometem muito mais do que apenas disputas acirradas na pista. A homenagem da McLaren deve trazer uma atmosfera especial aos eventos, unindo nostalgia e modernidade. Os fãs poderão acompanhar não só a luta pela liderança, mas também um espetáculo visual que enaltece as raízes da escuderia.
Prepare-se para:
- Ver um carro com design clássico em pleno campeonato de 2025
- Assistir aos pilotos com macacões inspirados na história da equipe
- Sentir a emoção da McLaren unindo tradição e inovação em cada curva
Com essa mistura de passado e futuro, a McLaren reforça sua posição como uma das equipes mais respeitadas e admiradas do automobilismo mundial.
Essa estratégia nostálgica realmente funciona com os fãs?
Aqui está a grande questão. Homenagens como essa geram buzz nas redes sociais e chamam atenção da mídia. Mas será que convertem isso em mais torcedores ou apenas agradam quem já torce pela equipe?
A Fórmula 1 tem tentado equilibrar tradição com modernidade. Algumas equipes fazem isso bem, outras forçam demais. A McLaren tem história suficiente para justificar a celebração, então não soa forçado.
O que pode funcionar:
- Visual diferente que chama atenção na TV
- Conexão emocional com fãs mais antigos
- Conteúdo interessante para redes sociais
O que pode não funcionar:
- Foco excessivo na aparência em vez da performance
- Nostalgia que só interessa a uma parcela pequena do público
- Distração da equipe dos objetivos principais
No final, se a McLaren continuar ganhando corridas, ninguém vai reclamar da pintura especial. Mas se começar a perder, essa homenagem pode virar alvo de críticas. Mônaco e Espanha vão mostrar se a estratégia funcionou ou se foi apenas um show bonito sem resultado.