Quando se fala em “maior animal”, tudo depende do que se está comparando: massa, comprimento ou até mesmo mistérios pré-históricos. Se o critério é peso, a descoberta da Perucetus colossus em 2023 reescreveu os limites conhecidos. Essa baleia pré-histórica, que pode ter alcançado impressionantes 340 toneladas, superaria facilmente a baleia-azul atual, que chega a “apenas” 180 toneladas.
Já no quesito comprimento, a disputa é mais nebulosa. A baleia-azul ainda reina soberana com mais de 30 metros, mas o passado guarda outros gigantes misteriosos, cujas dimensões permanecem envoltas em estimativas e fósseis incompletos.

Criaturas titânicas que desafiam o tamanho da baleia-azul
A corrida pelo título de animal mais comprido da história tem competidores de peso e de comprimento também. Entre os mais notáveis estão:
- Amphicoelias fragillimus: um dinossauro que poderia ter alcançado até 58 metros, mas cuja única evidência foi perdida, restando apenas esboços do século 19.
- Argentinosaurus: um colosso sul-americano que teria medido entre 37 e 40 metros e pesava cerca de 10 toneladas.
- Patagotitan mayorum: o chamado titanossauro pode ter atingido 37 metros, mas há controvérsias quanto à exatidão dessa estimativa.

A ausência de esqueletos completos mantém essas criaturas no reino das suposições. Ainda assim, a possibilidade de que tenham rivalizado com a baleia-azul em comprimento alimenta a imaginação de muitos.
O icônico réptil marinho que surpreende pela grandiosidade
Outro candidato à lista dos gigantes é o chamado “ictiossauro de Lilstock”. Encontrado no Reino Unido, esse réptil marinho, pertencente à ordem dos ictiossauros do período Triássico, pode ter ultrapassado 26 metros de comprimento. Embora não seja um dinossauro (já que nenhum dinossauro nadava ou voava), ele é um dos maiores répteis aquáticos de que se tem notícia.
Esse exemplar nos lembra que nem todos os gigantes do passado estavam sobre a terra alguns dominaram os oceanos com igual imponência.
Um monstro lendário ou evidência de um ser colossal?
E se o maior animal da história nunca tivesse sido encontrado, mas sim deduzido? Em 2013, o paleontólogo Mark McMenamin sugeriu a existência do enigmático “Kraken Triássico”, um suposto cefalópode gigante comparável ao lendário Kraken. A teoria surgiu a partir de fósseis de ictiossauros com marcas de ventosas e o que parecia ser o bico de um cefalópode.
Essa hipótese fascinante inclui a ideia de que esses restos estariam organizados intencionalmente, como se o animal tivesse comportamento inteligente. No entanto, a comunidade científica encara tudo com ceticismo, por falta de provas mais sólidas.
A jornada continua em busca dos colossos perdidos
Apesar das dúvidas e lacunas, o fascínio por criaturas gigantes segue firme. A ciência continua explorando, escavando e reinterpretando cada novo achado. Talvez, em breve, novos fósseis revolucionem novamente o que sabemos sobre o maior animal que já existiu.