A Netflix acertou em cheio com As Quatro Estações do Ano. A nova série é uma adaptação do filme de 1981 dirigido por Alan Alda. Mas não se preocupe se você nunca viu o original – a história funciona perfeitamente sozinha.
A ideia é simples e genial ao mesmo tempo. Três casais se encontram a cada estação do ano para um fim de semana prolongado. Parece pouco, mas é o suficiente para acompanhar como a vida de cada um vai mudando. É sobre amizade, amor e o tempo que não para pra ninguém.
O que mais impressiona é como a série consegue ser profunda sem ser chata. Não tem reviravoltas malucas ou drama exagerado. É vida real acontecendo na tela. E isso faz toda a diferença.
Por que você deveria assistir essa série?
As Quatro Estações do Ano é rara. Em um mundo cheio de séries com reviravoltas e ação constante, ela aposta na simplicidade. A direção é precisa, a fotografia é linda e a trilha sonora encaixa perfeitamente.
A série tem oito episódios que passam voando. Cada um explora uma estação diferente e mostra como pequenas mudanças podem ter grandes impactos. É sobre envelhecer, sobre amizade verdadeira e sobre aceitar que a vida não é perfeita.
O mais legal é que a Netflix respeitou o material original sem ficar presa nele. Conseguiu criar algo novo que conversa com o presente. É entretenimento inteligente que te faz pensar na sua própria vida.
Se você está cansado de série que grita para chamar atenção, essa é para você. As Quatro Estações do Ano sussurra verdades que ficam ecoando muito depois dos créditos finais.
Quem são os atores que dão vida à história?
Tina Fey está incrível na série. Ela consegue ser engraçada e tocante ao mesmo tempo. Ao lado dela, Will Forte faz o marido Jack com uma naturalidade que gruda na tela. Os dois têm uma química que parece real.
Colman Domingo e Marco Calvani formam outro casal interessante. Eles interpretam Danny e Claude de um jeito que você acredita na relação deles. As questões que enfrentam são atuais e tratadas com respeito.
Mas quem rouba a cena é Steve Carell. Longe da comédia, ele mostra um homem passando por uma crise silenciosa. É uma atuação sutil que te pega de surpresa. Kerri Kenney-Silver, no papel da esposa, também entrega uma performance que fica na memória.
Como a série conversa com o filme original?
Alan Alda, criador do filme de 1981, aparece na série em uma participação especial. Não é só nostalgia – é uma escolha inteligente. Ele interpreta uma versão mais velha de si mesmo, criando uma ponte entre passado e presente.
A presença dele adiciona uma camada extra de significado. É como se a série fosse uma continuação natural do filme, mostrando como essas histórias evoluem com o tempo. Alda consegue transmitir sabedoria sem soar piegas.