A Netflix acabou de lançar uma série animada de Devil May Cry que está fazendo a cabeça dos gamers. São oito episódios que acompanham Dante numa jornada épica, desde o “Inferno” até “Às portas do Paraíso”. Mas o que poucos perceberam é que a série está cheia de referências escondidas para outros jogos da Capcom.
Adi Shankar, o cara por trás da produção, não economizou nas homenagens. Ele quis criar um universo onde todos os jogos da Capcom conversam entre si. E cara, funcionou! A série não é só uma adaptação, é praticamente uma celebração de tudo que a gente ama nos games.
Quais são as referências a Resident Evil na série?
Desde o primeiro episódio, intitulado “Inferno”, a série faz alusões a Resident Evil. O presidente dos Estados Unidos, personagem da série, menciona sua frustração ao lidar com armas bio-orgânicas, uma clara referência ao enredo de Resident Evil. No terceiro episódio, “Um caminho alto e silvestre”, Dante relembra um trabalho em Raccoon City, cidade icônica da franquia Resident Evil, destacando-a como um dos piores trabalhos que já realizou.
Essas referências não são coincidências, mas sim uma estratégia deliberada de Shankar para criar um universo interconectado. A série não apenas homenageia os jogos de Devil May Cry, mas também celebra o legado de Resident Evil, reforçando a ideia de que ambos os universos coexistem de alguma forma.
Como outros jogos da Capcom aparecem?
Além de Resident Evil, a série animada de Devil May Cry inclui referências a outros jogos da Capcom. Dante, o protagonista, exibe habilidades que poderiam facilmente ser vistas em um combate de Street Fighter. Além disso, a personagem Lady aparece com uma vestimenta que remete a Captain Commando, outro clássico da Capcom.
Essas conexões são um reflexo da visão de Hideki Kamiya, criador de Devil May Cry, que sempre imaginou seus jogos coexistindo em um mesmo universo. A série da Netflix abraça essa ideia, oferecendo aos fãs uma experiência rica em referências e homenagens.
Como Dante lida com todas essas referências?
Dante na série é exatamente como nos jogos: confiante, sarcástico e sempre pronto para uma briga. Quando ele menciona Raccoon City, faz isso de um jeito bem natural, como se fosse só mais um trabalho na vida dele. É assim que você sabe que a série entende o personagem.
Ele não para para explicar as referências. Simplesmente vive nesse mundo onde demônios, vírus zumbis e lutadores de rua fazem parte da realidade. É essa naturalidade que torna tudo mais interessante e faz os fãs ficarem procurando mais easter eggs.
Por que essa abordagem funciona tão bem?
A série prova que dá para adaptar games respeitando o material original e ainda criando algo novo. Adi Shankar entendeu que os fãs querem ver seus universos favoritos conectados. Não é só nostalgia, é expandir essas histórias de forma inteligente.
Com animação de qualidade e roteiro que entende os games, Devil May Cry se junta às adaptações que realmente funcionam. A série mostra que quando você respeita o que os fãs amam e adiciona camadas extras, todo mundo sai ganhando. É assim que se cria algo especial no mundo dos games e séries.