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Estado de Minas

Restaurado, Presépio do Pipiripau espera fluxo intenso de visitas no final do ano

Patrimônio afetivo de Belo Horizonte, atração utiliza mais de 500 figuras em movimento para narrar a história de Cristo


21/12/2018 09:50 - atualizado 21/12/2018 18:20

(foto: Fotos: Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Fotos: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O Presépio do Pipiripau é uma das tradições natalinas mais encantadoras de BH. São 586 figuras em movimento, distribuídas em 45 cenas que narram a história de Jesus Cristo. Esse conjunto foi pacientemente construído pelo artesão mineiro Raimundo Machado ao longo de 82 anos – de 1906, quando ele tinha 12 anos, a 1988, quando morreu.

A inspiração veio das idas de Raimundo a igrejas da antiga Colônia Américo Werneck, no Horto. As imagens estão associadas ao cotidiano mineiro, resgatando a infância do inventor do Pipiripau.

Há alguns anos, especialistas perceberam que as peças estavam infestadas por cupins. Também havia risco de incêndio, devido à fiação antiga. Decidiu-se reformar o presépio, abrigado no Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Foram 12 anos da minha vida dedicados à restauração do Pipiripau. A proposta ficou engavetada por algum tempo, pois tivemos dificuldades para captar recursos. Contamos com o auxílio do Instituto Unimed e, mesmo com metade do orçamento previsto, colocamos o projeto em prática”, conta Fabrício Fernandino, diretor do Centro Cultural UFMG e professor da Escola de Belas-Artes. Em abril de 2017, o presépio foi reinaugurado.

O técnico em manutenção Carlos Adalberto Alves zela pelo Pipiripau há 25 anos. “O presépio faz parte da minha vida. É uma responsabilidade muito grande cuidar da conservação dele, mas todo esse trabalho é recompensado com as visitas, que ficam ainda mais intensas nesta época do ano. Vem gente de todo o Brasil”, conta.

Neste mês de dezembro, o Pipiripau pode ser visitado de quarta a sexta-feira, às 11h, 12h, 14h, 15h e 16h. Nos fins de semana, as sessões ocorrem às 11h, 12h, 12h30, 14h, 15h, 16h e 17h.

* Estagiária sob supervisão da editora-assistente Ângela Faria.



MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL DA UFMG


Rua Gustavo da Silveira, 1.035, Santa Inês, (31) 3409-7650. Aberto de quarta-feira a domingo, entrada entre 10h e 16h. Saída até 17h30. R$ 10. Crianças até 5 anos, maiores de 60, estudantes e funcionários da UFMG não pagam. 


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