“O que faz aqui?”, pergunta Sara Howard.
“Eu... Nós viemos ver o comissário. Sara e eu...”, responde John Moore.
“Sou a srta. Howard, funcionária da Polícia de Nova York. Por favor, dirija-se a mim com o respeito necessário”, responde Sara.
“Nossas famílias se conhecem há anos. A srta. Howard é a primeira mulher a trabalhar na polícia”, diz John a outro homem, que logo comenta:
“Excelente. Talvez a srta. Howard possa arranjar uma reunião com o comissário.”
“E como eu ajudaria a fazer isso? Com minha ‘boca rosada’ ou com meus ‘brilhantes olhos azuis’?”, questiona Sara.
“Sara, eu não...”, interrompe John.
“Srta. Howard”, reage Sara.
“Certamente, srta. Howard. Era uma coluna social e só desenhei a ilustração”, tenta explicar John sobre as menções à boca e aos olhos dela no jornal.
“Vocês não têm hora marcada”, resume Sara.
“Deixe-me apresentá-la ao dr. Laszlo Kreizler”, diz John, que finalmente introduz o terceiro homem.
“Dr. Kreizler. Li o seu trabalho. Achei-o fascinante. A maior parte”, comenta Sara.
É com esse diálogo, cheio de não ditos, que os três protagonistas de O alienista se reúnem pela primeira vez. Não, a produção britânica que estreou este mês na Netflix não tem nada a ver com o clássico de Machado de Assis. A história, baseada no romance homônimo do americano Caleb Carr, acompanha as investigações de uma série de crimes em Nova York no final do século 19. A partir da descoberta do corpo de um garoto, imigrante italiano, vestido com roupa de menina e que atuava como prostituto no submundo da cidade, o polêmico alienista Laszlo Kreizler (Daniel Brühl) se une a um time bastante heterodoxo para tentar resolver o crime – algo que a polícia local não parece muito interessada em fazer. Tem a seu lado o desenhista do New York Times John Moore (Luke Evans) e a secretária feminista Sara Howard (Dakota Fanning). Logo eles descobrem outras crianças mortas de maneira violenta (com órgãos arrancados), o que os leva ao encalço do serial killer. (MP)
Assista o trailer da série O alienista
“Eu... Nós viemos ver o comissário. Sara e eu...”, responde John Moore.
“Sou a srta. Howard, funcionária da Polícia de Nova York. Por favor, dirija-se a mim com o respeito necessário”, responde Sara.
“Nossas famílias se conhecem há anos. A srta. Howard é a primeira mulher a trabalhar na polícia”, diz John a outro homem, que logo comenta:
“Excelente. Talvez a srta. Howard possa arranjar uma reunião com o comissário.”
“E como eu ajudaria a fazer isso? Com minha ‘boca rosada’ ou com meus ‘brilhantes olhos azuis’?”, questiona Sara.
“Sara, eu não...”, interrompe John.
“Srta. Howard”, reage Sara.
“Certamente, srta. Howard. Era uma coluna social e só desenhei a ilustração”, tenta explicar John sobre as menções à boca e aos olhos dela no jornal.
“Vocês não têm hora marcada”, resume Sara.
“Deixe-me apresentá-la ao dr. Laszlo Kreizler”, diz John, que finalmente introduz o terceiro homem.
“Dr. Kreizler. Li o seu trabalho. Achei-o fascinante. A maior parte”, comenta Sara.
É com esse diálogo, cheio de não ditos, que os três protagonistas de O alienista se reúnem pela primeira vez. Não, a produção britânica que estreou este mês na Netflix não tem nada a ver com o clássico de Machado de Assis. A história, baseada no romance homônimo do americano Caleb Carr, acompanha as investigações de uma série de crimes em Nova York no final do século 19. A partir da descoberta do corpo de um garoto, imigrante italiano, vestido com roupa de menina e que atuava como prostituto no submundo da cidade, o polêmico alienista Laszlo Kreizler (Daniel Brühl) se une a um time bastante heterodoxo para tentar resolver o crime – algo que a polícia local não parece muito interessada em fazer. Tem a seu lado o desenhista do New York Times John Moore (Luke Evans) e a secretária feminista Sara Howard (Dakota Fanning). Logo eles descobrem outras crianças mortas de maneira violenta (com órgãos arrancados), o que os leva ao encalço do serial killer. (MP)
Assista o trailer da série O alienista